A FNAC Portugal, apesar de todas as medidas tomadas até agora, decidiu recorrer a todos os sistemas de proteção que o Governo português está a disponibilizar às empresas, o que quer dizer que solicita o layoff simplificado.
“Aceder a este programa de exceção é a única forma, disponível neste momento, para tentar minimizar os avultados prejuízos imediatos e garantir um futuro para a organização e os seus colaboradores”, refere a empresa, em comunicado.
O pedido de layoff simplificado tem efeitos a partir de dia 1 de abril, com duração por um mês, “renovável por igual período se se mantiverem as condições”. Os moldes em que foi solicitado o layoff foram diversos. Assim, a FNAC recorreu a layoff total, aplicado a 87% colaboradores cujas funções foram suspensas na totalidade, sendo na sua grande maioria colaboradores que desempenham funções nas lojas FNAC que se encontram encerradas); layoff parcial, aplicado a 4% colaboradores que continuam em funções, mas com redução de horário; e inexistência de layoff, aplicado a 9% colaboradores que continuam a desempenhar a totalidade das suas funções.
No mesmo comunicado, a FNAC refere que se trata de “uma decisão difícil, mas necessária, que nos permitirá garantir os mais de 1800 postos de trabalho permanentes”.
Recorde-se que, desde o início da pandemia COVID-19, a FNAC Portugal levou a cabo uma série de medidas, de forma a mitigar os efeitos nocivos deste vírus, com enfoque em garantir a segurança, a saúde e a estabilidade pessoal e profissional das suas centenas de colaboradores, espalhados de norte a sul do país, bem como a segurança de todos os seus clientes que continuavam a visitar diariamente as lojas FNAC.
A primeira destas medidas, foi o encerramento da maioria das suas lojas no dia 19 de março, e no início desta semana o fecho das últimas sete lojas que ainda se mantinham a operar em regime de serviços mínimos, passando a FNAC Portugal a operar apenas com o canal online.