A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que os créditos e subsídios a fundo perdido anunciados pelo Governo são “absolutamente insuficientes” e defende que a restauração e alojamento estão “a caminho do colapso”.
Em comunicado, a associação diz que estes novos apoios, que acolhem o princípio da concessão de verbas a fundo perdido, há muito que eram reclamados, mas ficaram “muito aquém” das medidas recentemente propostas pela AHRESP, através do seu programa de emergência.
“A grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige a implementação de medidas excecionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho”, defendem no comunicado, considerando “vital” capitalizar as empresas, dinamizar o consumo e garantir os postos de trabalho.
A associação diz ainda que, quando a pandemia terminar e a retoma se iniciar, vai ser “determinante ter empresas de portas abertas com profissionais qualificados, para que Portugal possa continuar a ser reconhecido como o melhor destino turístico do mundo”.
Recorde-se que o programa de emergência apresentado pela AHRESP ao Governo propunha, entre outras medidas, a aplicação temporária da taxa reduzida de IVA aos serviços de alimentação e bebidas, apoios específicos à animação noturna ou moratórias sobre as rendas e moratórias fiscais e contributivas.