Raoul Tecala, Business Development Director for Networking na Dimension Data, refere que “ao longo dos últimos anos, temos assistido a um aumento continuado da percentagem de dispositivos antigos e obsoletos, e a suposição convencional era de que o ciclo de atualização de tecnologia estaria iminente. No entanto, a pesquisa revela que as organizações estão a utilizar os ativos de rede por mais tempo do que o esperado.”
De acordo com o especialista, existem três motivos principais por detrás desta tendência: o enfoque das empresas na redução de custos, a apetência para a utilização de modelos de consumo das TIC de forma a reduzir a necessidade das organizações investirem na própria infraestrutura, e o aparecimento das redes definidas por software, que leva as organizações a ‘esperar para ver’ antes de selecionar e implementar uma nova tecnologia.
“Esperamos que o crescimento do cloud computing, a mobilidade e o número de ‘coisas’ conectadas colocará pressão adicional sobre a rede, e os clientes terão de repensar a sua arquitetura de rede, e não dispositivos específicos”, explica Tecala.
Segundo o estudo, as Américas, a Ásia-Pacífico e a Europa são as regiões que apresentam os aumentos mais relevantes no percentual de dispositivos obsoletos e antigos, enquanto a Austrália e o Médio Oriente & África (MEA) parecem ter melhorado ligeiramente em relação ao ano passado.