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As cinco tendências na cibersegurança para 2022

Os ataques cibernéticos têm vindo a aumentar. Com base em dados do Centro Nacional de Cibersegurança, este tipo de ataques aumentou 23% no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. Se compararmos com 2019, o valor é superior em 124%. Face a isto, a Experis, marca tecnológica do ManpowerGroup, apresentou as cinco tendências de cibersegurança que considera que vão marcar 2022.

  1. Capacitação da força de trabalho para adotar comportamentos seguros em teletrabalho: No entender da Experis, em 2022, as empresas irão recorrer cada vez mais à analítica de dados para poder avaliar as ameaças de cibersegurança no que diz respeito aos comportamentos dos colaboradores e riscos associados, adaptando as suas políticas em consequência. Só desta forma se poderá garantir que a adoção de modelos híbridos e remotos não se torna numa fonte de risco para a organização
  2. Criação de comités de cibersegurança com reporte à direção: A empresa especialista afirma que estão a começar a surgir, nas empresas, comités especializados em cibersegurança. Estes são muitas vezes liderados por um membro do conselho executivo já experiente em temas de segurança (como um antigo diretor de segurança da informação) ou até por consultores especializados. Se por um lado, estes comités aumentam a consciencialização para os ciber-riscos, por outro serão também alvo de uma crescente pressão e escrutínio face à obtenção dos resultados desejados em termos de prevenção dos riscos.
  3. Maior adoção de Inteligência Artificial em cibersegurança: “Muitas empresas já estão a utilizar a Inteligência Artificial (IA) nas suas iniciativas de cibersegurança e outras planeiam introduzi-la brevemente”, antecipa a marca tecnológica do ManpowerGroup. Entre as vantagens estão permitir analisar padrões de tráfico e de acesso que previnem a suplantação de identidades, assim como identificar e corrigir vulnerabilidades nos sistemas e redes.
  4. Consolidação dos fornecedores:  De forma a simplificar os sistemas operacionais de segurança, a Experis antecipa que cada vez mais as empresas vão procurar “se reajustar, por forma a reduzir custos, obter uma visão mais unificada e uma arquitetura de segurança mais eficaz”. Contrariando a tendência de adoção de diferentes ferramentas, conseguidas através de múltiplos fornecedores.
  5. Maior peso da regulação: A legislação deverá evoluir no sentido de cobrir, não só as infrações e perdas de dados, mas também as vulnerabilidades e exposição a potenciais danos. Adicionalmente, e a mais longo prazo, a Experis nota que deverá ser cada vez mais provável uma crescente responsabilização dos CISOs semelhante à que existe para os CFOs e CEOs.

Em resposta aos desafios, a Experis nota que lançou recentemente um Security Operations Center (SOC) para Portugal, para monitorizar, detetar, intervir e resolver incidentes. Este serviço disponibiliza uma equipa remota de ex-militares especialistas em cibersegurança, suportada por tecnologia como o IBM Q-Radar.

 

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