2014 é o ano da ampliação do foco da monitorização nas redes sociais, evoluindo de brand-centered para consumer-centered. A monitorização, para além de marcas passará a olhar para o consumidor e para as relações que este desenvolve com elas. O desafio será descobrir essas relações, agrupando esses consumidores e avaliando os seus desejos de compra e hábitos.
2. Ano da publicidade no Twitter
O Twitter estará mais forte. O uso de hashtags em programas de televisão dedicados às grandes massas prometem impulsionar o tráfego e abrir novas oportunidades para os anunciantes. Milhões de utilizadores em todo o mundo vão consumir pela primeira vez anúncios na plataforma Twitter Ads.
3. Big Data e o Social Media
O Big Data e os Social Media vão finalmente mostrar as suas aplicações. Muitos data scientists irão aplicar técnicas como basket analysis, clustering e correlações a dados de social media para conhecer melhor os hábitos do consumidor e das suas marcas.
4. Mobile torna-se uma certeza
O Mobile vai explodir em apps úteis e bem desenhadas e as marcas vão finalmente saber criar estratégias de longo prazo para distribuir e captar a atenção do consumidor. O m-commerce, que de acordo com a E.Life hoje já representa 10% do total do retalho online em todo o mundo, deverá continuar a crescer.
5. Social Targeting é o novo marketing
Com a implantação do social login (conexão por login nas redes sociais), mais informações sociais do consumidor serão obtidas pelos retalhistas que, combinadas com as informações obtidas através da monitorização, podem proporcionar aos comerciantes uma gestão do relacionamento mais próxima e personalizada.
6. Audiência do “segundo ecrã”
O “segundo ecrã” e as audiências decorrentes da interação dos utilizadores com o Twitter e o Facebook entraram definitivamente nas contas das empresas. Em 2013, algumas séries de TV nos EUA não foram canceladas graças à audiência dos social media que comentavam os programas online enquanto os viam na televisão. O assunto mobilizou meios de comunicação, empresas de medição de audiência e anunciantes que, em 2014, passarão a dar mais atenção aos números do “segundo ecrã”.
7. Fim da nota oficial
A gestão de crises ganhou uma nova dimensão com as redes sociais. Em 2014 a linguagem da nota oficial deve dar lugar a formatos mais “sociais” como vídeos, posts ou infografias. As conversas em tom humano vão finalmente passar a fazer parte das estratégias de comunicação corporativa.
8. Menor consumo linear de media
O crescimento dos acessos ao YouTube e de serviços como o Netflix, aliados a pirataria, contribuem para o consumo não-linear de media. Em 2014, será ainda mais fácil assistir a qualquer produção (filmes ou séries televisivas) por qualquer ordem e a qualquer momento.
9. Multiplicação dos ecrãs
Os ecrãs multiplicaram-se e agora também estão no carro, nos canais media digitais e nos dispositivos móveis. O desafio dos anunciantes é compreender os hábitos do consumidor em todas elas e decidir qual o investimento necessário para captar a atenção (e a disponibilidade financeira) dos consumidores.
10. Reinvenção do relacionamento com o consumidor
O relacionamento com os consumidores por meio de redes sociais deve tornar-se um dos maiores mercados digitais para empresas de atendimento e relacionamento, que estarão no Twitter, no Facebook e até em aplicações móveis e novas modalidades, como mensagens instantâneas.