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Retalho

Quanto vale o mercado de ‘home delivery’ e para onde caminha o setor

A entrega de produtos alimentares em casa, nomeadamente refeições confecionadas, tem vindo a crescer de forma exponencial. Se até há uns anos o mercado era restrito a pizzerias e pouco mais, hoje é uma indústria pujante que vale milhares de milhões.

Um relatório recentemente divulgado pela McKinsey mostra que, em termos globais, o mercado vale já 150 mil milhões de euros, um valor que triplicou desde 2017, sendo que, por exemplo, nos Estados Unidos, se registou um crescimento anual de 8%.

 

Com o advento de aplicações diversas para entrega, a pandemia veio dar um empurrão ao setor, sendo que a perspetiva será de amadurecimento do mercado, lembrando a McKinsey perspetiva que potenciais “restrições regulatórias, incluindo possíveis mudanças na forma como os motoristas são compensados, farão parte da reorganização” do setor.

Apesar do valor global do mercado ser impressionante, o diretor de operações da DoorDash, Christopher Payne, disse recentemente ao Wall Street Journal que “este é um negócio de alto custo, com margens baixas e impulsionado pela escala”.

 

“Apesar desses desafios, ainda há grandes investimentos a acontecer no setor, com recentes financiamentos, incluindo a Wolt (que arrecadou US$ 530 milhões em janeiro de 2021), REEF Technology (US$ 700 milhões em novembro de 2020) e Rebel Foods (US$ 26,5 milhões em julho de 2020), e consolidação, incluindo a aquisição da Postmates pela Uber (por US$ 2,65 bilhões em dezembro de 2020) e a aquisição da Grubhub pela Just Eat Takeaway (por US$ 7,3 bilhões em junho de 2021).

Em termos de mercados nacionais, os mais maduros em todo o mundo – incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos – antes da pandemia colocar milhares de estabelecimentos fora do mercado, a indústria de restaurantes dos EUA crescia de 3 a 4% ao ano. Porém, o crescimento das entregas estava a aumentar aproximadamente duas vezes mais rápido, sendo que “a maior parte do aumento ocorreu às custas do setor de mercearia, com a geração dos millenials e a geração Z a preferirem a conveniência das refeições preparadas.

 

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