Os consumidores portugueses têm sido o alvo de novos estudos para perceber as suas principais prioridades e os tipos de pagamentos que priorizam. O bem-estar emocional é considerado uma prioridade para cerca de 45,1% dos consumidores (com base no estudo do Center for Consumer Well-Being and Retail Inovation da Católica-Lisbon) e os gastos em comércio online aumentaram nos últimos tempos (Barómetro E-Commerce da Marktest).
Relativamente às prioridades, segundo o explicado pela Católica Lisbon School of Business & Economics, para além da primazia do bem-estar emocional, segue o bem-estar físico (considerado prioritário para 21,2%).
Tendo em conta estas prioridades, 40% dos consumidores está disponível para investir entre 10% e 30% do seu rendimento em bem-estar, quando 34,9% dos consumidores está apenas disponível para investir até 10%.
No que diz respeito às perceções das lojas de retalho, o estudo mostra que 71,5% dos consumidores valoriza a sustentabilidade nas lojas de retalho e as promoções personalizadas, 60,7% valoriza que seja digitalizada e 54,3% valoriza que se possa aceder facilmente ao serviço de Click & Collect. Por outro lado, 56% dos consumidores não valoriza a possibilidade de adquirir produtos selecionados/confecionados por chefs de renome.
O estudo revela ainda que, no futuro, os consumidores esperam que as lojas de retalho ofereçam produtos com maior qualidade (75,6%), mais promoções (63,3%), mais diversidade de produtos (60,6%), uma compra mais facilitada e conveniente (61,2%) e que as marcas assegurem uma produção sustentável (59,1%).
Os pagamentos
Por sua vez, a segunda vaga do Barómetro E-Commerce da Marktest confirmou um aumento dos gastos em comércio online em todos os ‘escalões’ de dinheiro gasto pelos portugueses que fizeram compras online nos últimos 30 dias. O principal aumento registou-se nos gastos “até 50 euros”, com uma subida de 10,4% para 13,6%.
No momento de pagarem, os portugueses preferiram o “Multibanco/Referência Multibanco”. Esta modalidade apresenta, aliás, uma tendência de crescimento nas formas de pagamento utilizadas entre a primeira e a segunda vaga do Barómetro E-Commerce, com este critério a aumentar de 40,9% para 43,5%.