Depois de um pico de procura associado a uma escassez (por estarem retidas) provocada pela pandemia de Covid-19, com necessidade de se adaptar a novos critérios mais exigentes em termos de sustentabilidade, o segmento de fornecimento de paletes tem vindo a adaptar-se rapidamente.
Agora, segundo um relatório recentemente divulgado pelo site Warehouse news, fazendo eco de um inquérito da Timber Packaging & Pallet Confederation (TIMCON) e pela Comissão Florestal, Forest Research no Reino Unido, o setor dá mostras de estar a alterar-se significativamente.
Segundo o explicado, em 2021, os produtores de paletes puseram no mercado 48,6 milhões de paletes, um aumento de 8,3% em relação aos 44,9 milhões do ano anterior. Porém, esses fabricantes consertaram e venderam para reutilização mais 16,2 milhões de paletes, acima dos 15,6 milhões em 2020, mostrando um crescimento neste âmbito. No geral, a reparação de paletes caiu ligeiramente, para 48,1 milhões, em comparação com 49 milhões no ano anterior, mas há sinais que estes números serão para melhorar.
John Dye, presidente da TIMCON, afirmou ser “encorajador ver que este relatório mostra um aumento substancial no número de novos paletes fabricados. Embora tenha havido uma pequena queda no número relatado de paletes inspecionadas e reparadas, esse número ainda é semelhante ao número de novos paletes – e espero vê-lo começar a subir novamente nos próximos meses, e também ser impulsionado pela implementação formal do aguardado incentivo de reutilização do governo do Reino Unido em 2025.”
Para se ter uma ideia da importância da circularidade neste âmbito, segundo a EPA, dos Estados Unidos, mais de 90% do total de packaging em madeira está associado à questão da paletização. Por outro lado, segundo um estudo da Virginia Tech, 95% de todas as paletes de madeira estão já a ser recicladas, mostrando altas taxas de reutilização.
