O serviço de apoio às empresas da AEP – Associação Empresarial de Portugal, criado no dia 11 de março para informar sobre a implementação das medidas anunciadas pelo Governo para minorar o impacto do novo Coronavírus na atividade empresarial, já informou mais de 500 empresas.
O elevado número de solicitações – que chegam maioritariamente de micro e PME – já fez com que a associação reforçasse a equipa de técnicos, especialistas nas áreas jurídica e financeira, que diariamente prestam esclarecimentos a dezenas de empresas.
Os pedidos de esclarecimento chegam de todo o país, apesar de serem provenientes em maior número de empresas localizadas nos distritos do Porto, Lisboa e Aveiro. Já os setores de atividade que mais recorrem ao serviço são o Turismo, o Comércio e a Indústria e as áreas que mais dúvidas suscitam são no âmbito do Direito Laboral e da Segurança Social, seguidas da Fiscalidade e apoios Financeiros.
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, lembra que, “desde a primeira hora, a AEP tem estado em contacto direto com as empresas, inquirindo e monitorizando o evoluir da situação, intervindo junto de diversas autoridades, tendo hoje canais diretos junto dos ministérios da Economia, do Trabalho, do Planeamento e da Saúde, bem como de diversas instituições no plano confederativo e associativo, setorial e territorial”.
Nesta sequência, a AEP lançou um terceiro inquérito, a decorrer durante o mês de abril junto das empresas suas associadas, para voltar a avaliar o impacto do novo Coronavírus na atividade empresarial.
Certos de que o presente contexto obriga a enfrentar novos desafios e a criar novas soluções, na Formação – desde sempre uma área com um forte impacto no apoio às empresas – a AEP Formação programou um conjunto de ações online sobre Medidas de Apoio e Impacto COVID-19.
Também no serviço de apoio à internacionalização, que se viu obrigado a adiar um vasto número de missões empresariais e participações em feiras um pouco por todo o mundo, a equipa de gestores de mercados desta área continua a preparar o caminho para a internacionalização das empresas portuguesas, que deverá ser, depois de ultrapassada a pandemia, ainda mais forte.