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Retalho

Retalho alimentar cresce 13% em 2022. Não alimentar também cresce, mas em menor ritmo

Retalho alimentar cresce 13% em 2022. Não alimentar também cresce, mas em menor ritmo

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), no âmbito do APED Retail Summit, fez um ponto de situação sobre o último ano do retalho em Portugal. Os retalhistas geraram 25,377 milhões de euros em volume de negócios, contam com 4 500 lojas e 3,916 milhares de metros quadrados em área de venda. O setor é representando por 189 empresas que empregam 144 mil pessoas, no seu total.

De acordo com os dados da Nielsen, o volume de negócios do retalho alimentar cresceu 13%, com o maior crescimento nos lacticínios (+24%). As bebidas alcoólicas foram o único segmento a descer (-1%).

 

No caso do retalho não alimentar, baseado nos dados do INE, o volume de negócios cresceu 10%. O maior crescimento registado foi no e-commerce, correspondência e outros (+25%). Os produtos farmacêuticos, médicos, cosméticos e de higiene foram os únicos em queda (-3%).

O peso das marcas da distribuição aumentou durante o último ano. Em janeiro de 2022, o seu peso era de 38,8%. Já em janeiro deste ano o peso era de 43,6%. As marcas de fabricante continuam na sua maioria.

 

Do total das vendas, em 2022, 45,8% das vendas foram com promoção. Entre outubro e dezembro de 2022, o peso desceu para 44,6%.

O índice de preços (IP) atingiu a sua maior variação, face ao período homólogo, nos últimos meses do ano. O IP do Produtor – Produtor Agrícola atingiu os 35,9% de variação em dezembro de 2022.  Já o IP da indústria alimentar atingiu um máximo de 32,7% em novembro e o IP dos produtos alimentares um máximo de 20% nesse mês.

 

Os compromissos reafirmados durante a APED Retail Summit

Durante a APED Retail Summit, a distribuição e retalho reafirmaram os compromissos de serem uma voz respeitada por todos os stakeholders, um ator incontornável para a construção do futuro do País e um setor que tem nas pessoas o seu maior ativo e é um motor de desenvolvimento económico de Portugal.

 

“Superámos as dificuldades dos últimos anos, com inovação, eficiência e a capacidade de resposta e entrega das mais de 144 mil pessoas que trabalham connosco. As pessoas estão e são o centro de toda a estratégia do nosso setor. São o nosso maior ativo e o verdadeiro motor do desenvolvimento económico do nosso País. Neste ciclo criámos seis mil novos postos de trabalho, a par de um investimento superior a 150 milhões de euros na formação e requalificação dos nossos colaboradores”, sublinhou a presidente da APED, Isabel Barros.

A responsável acrescentou que “a gravidade da situação que vivemos exige uma análise informada e fatual. Sabemos que é um problema sistémico que impacta, sobretudo, o consumidor. Apesar de todo o ruído e turbulência que vivemos neste período mais recente, mantivemos um diálogo aberto, informado e transparente. Persistimos na procura de soluções que beneficiassem o consumidor, com propostas de ações concretas e objetivas. O tempo deu-nos razão”.

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