O AKI está a abrir novas lojas no mercado português, uma das mais recentes foi a “nova” loja do Centro Colombo -a loja já existia mas mudou de localização, estando agora ao lado do hipermercado Continente. A DISTRIBUIÇÃO HOJE falou com Andres Osto, diretor geral do AKI Portugal, que nos revelou alguns dos planos do retalhista. Saiba tudo nesta entrevista exclusiva:
Andres Osto
Acabaram de inaugurar uma nova loja no Centro Colombo. Quais as perspetivas de vendas para 2016?
Sim, fizemos a mudança de localização da loja e ganhamos cerca de 25% de superfície de venda. E agora esperamos aumentar cerca de 30% das vendas em relação ao espaço antigo, isto para além do novo conceito de loja neste novo loca que achamos que marca a diferença junto do consumidor.
E que novo conceito é esse?
Este é o conceito das nossas lojas novas, como a de Braga e da recém inaugurada em Ermesinde. Esta loja do Colombo é um conceito nosso adaptado a um centro comercial. Basicamente a loja foi remodelada para ser mais fácil comprar, para existir um contacto mais fácil dos consumidores com os colaboradores e dar experiência de produtos na loja. Temos aulas diárias de bricolage e queremos fomentar comunidade junto dos clientes e que venham aqui experimentar produto, para além que a loja está implementada por uso, e falamos mais do uso e da utilização e características do produto.
E a componente digital, também existe?
Em toda a parte a estratégia omnicanal está implementada e a gama de produtos está disponível online, e não há cortes entre a experiência online e de loja. O consumidor pode iniciar a compra na loja e terminar em casa, ou vice-versa. Todos os nossos colaboradores têm acesso móvel para fazer todo o trabalho de backoffice sem estar sentados no escritório, para além de que o consumidor tem um contacto direto com o colaborador.
Esta é uma loja de proximidade. Esta questão de proximidade geográfica vai levar-vos a abrir lojas mais perto dos centros das grandes cidades portuguesas?
Gostaríamos mas não é a nossa primeira prioridade. A prioridade é abrir lojas em cidades pequenas e nas periferias de Lisboa e Porto. No futuro nos centros das grandes cidades.
E quantas lojas vão abrir até 2020?
Atualmente, temos 32 e queremos ter 64 lojas até 2020 num investimento de 100 milhões de euros a cinco anos. Já temos identificados os locais onde queremos ir. Metade dessas lojas serão em cidades pequenas (até 20 mil habitantes).
Qual será o total de vendas que prevêem em 2016?
Até agora estamos a ir muito bem, acima das expetativas, mas depende de nós crescemos mais. Sentimos que há um aumento muito grande no gosto pela bricolage no mercado portuguEs. Assim, gostaríamos de atingir um crescimento, em 2016, na ordem dos dois dígitos, e até 2020 gostaríamos de crescer a faturação ao mesmo ritmo do crescimento de superfície de venda.