Quantcast
 

Qualidade leva mulheres a serem leais à marca

Qualidade leva mulheres a serem leais à marca

As mulheres preferem a TV para se informarem sobre produtos, acreditam nas recomendações de pessoas conhecidas, falam mais ao telefone e escrevem mais sms do que os homens. Já o computador, telemóveis e smart phones mudaram as suas vidas para melhor. 

Para elas, a qualidade é a característica que mais valorizam para estabelecerem uma relação profunda de lealdade com a marca. Estas são algumas das principais conclusões apresentadas pelo estudo da Nielsen Mulheres de Amanhã.

A importância deste estudo é explicada por Susan Whiting, vice-presidente da Nielsen: “as mulheres estão a aumentar o seu poder de compra e com isso ganham mais controlo e influência nas decisões chave do lar. Como resultado, as mulheres de hoje e de amanhã são consumidoras poderosas e compreender os seus hábitos e atitudes é de fundamental importância para os marketers e publicitários”.

 

Quando se perguntou às mulheres como pensam alocar o dinheiro extra que ganham ou esperam ganhar nos próximos cinco anos, as mulheres de todos os mercados desenvolvidos afirmaram que planeiam utilizar o seu dinheiro extra em férias (58%), produtos de mercearia (57%) e poupanças ou pagamento de cartões de crédito/débito (55% cada), enquanto as mulheres dos mercados em desenvolvimento afirmaram que procuravam gastar o dinheiro extra nas coisas essenciais do dia-a-dia, tais como roupa (70%), produtos de mercearia (68%) e itens de saúde e beleza (53%). Nos mercados em desenvolvimento, as mulheres puseram as férias em sétimo lugar, com 40% a indicarem que gastariam dinheiro extra nelas.

Concluiu ainda a Nielsen que o meio número um que as mulheres em todos os continentes preferem para receber informação sobre novos produtos é a televisão. Em 10 de 10 mercados em desenvolvimento e em sete de 11 países desenvolvidos analisados, a televisão suplantou 14 outras fontes de informação. Na Alemanha e em Espanha o passa a palavra superou a televisão; na Coreia do Sul as pesquisas na Internet tiveram mais relevância; na Suécia foi o email direto.

 

Em 22 formas de publicidade, a Nielsen apurou que “as recomendações de pessoas que conhecemos” é de longe a fonte de publicidade mais digna de confiança para as mulheres inquiridas nos países desenvolvidos (73%) e em desenvolvimento (82%), seguida pelos sites de marcas (60% nos países em desenvolvimento) e opiniões online dos consumidores (49% nos países desenvolvidos).“Chegar às mulheres via publicidade é uma coisa, mas ganhar a sua confiança é outra,” disse Whiting. “ Dado o crescimento das plataformas móveis e online, os marketers precisam de prestar atenção à forma como as consumidoras respondem a outras formas de publicidade”.

A “driver” mais importante da lealdade à marca em 20 de 21 países examinados, através de 12 fatores e através de gerações, é a qualidade. (No Reino Unido as mulheres indicaram a confiança à frente da qualidade.) A Nielsen também descobriu que as “drivers” mais importantes que levam as mulheres às lojas (para produtos como comida, bebidas, produtos de saúde, de beleza, farmacêuticos e eletrónicos) são produtos com boa relação valor/qualidade.

 

As redes sociais são uma parte fundamental do dia-a-dia da vida digital das mulheres, com 65 – 70 por cento de utilizadoras online ativas com 18 anos e mais em mercados desenvolvidos  como a Austrália, França, Itália e Coreia do Sul a visitarem o site da rede social líder nos seus mercados. Nos Estados Unidos, 73 por cento das mulheres online visitam as redes sociais líderes enquanto na Alemanha visitam 50 por cento.

Este estudo realizado entre fevereiro e abril de 2011 e que inquiriu cerca de 6500 mulheres em 21 países desenvolvidos e em desenvolvimento na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, África e América do Norte, identifica os hábitos de gastos e de media das mulheres em 21 países desenvolvidos e em desenvolvimento, tendo utilizado uma metodologia online nos países desenvolvidos e um misto de entrevistas online, em locais centrais ou porta a porta nos países em desenvolvimento. O passa a palavra classificou-se tanto como segunda e como terceira escolha em nove de 10 mercados em desenvolvimento e em oito de 11 mercados desenvolvidos.

 

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever