Como está a correr este primeiro trimestre do ano e quais as perspetivas para 2011?
Diria que 2011 vai ser um ano difícil e podemos ver isso a nível global noutras unidades do universo IKEA que estão a passar pelas mesmas dificuldades que o mercado português. Mas também acredito que a IKEA ao assegurar aos consumidores que têm um local onde podem comprar o seu mobiliário a um preço acessível marca a diferença.
Outro aspecto a ter em conta é que quando os tempos ficam mais difíceis, a casa torna-se um espaço mais importante para as pessoas e é aí que a IKEA se apresenta como tendo boas soluções. É muito importante para nós sermos capazes de baixar com frequência o preço dos nossos produtos, ano após ano, tal como temos vindo a fazer em Portugal. Desde que abrimos em Alfragide, há sete anos, já baixámos os nossos preços em cerca de 15% e essa é uma razão, porque acredito que apesar de este ser um ano difícil, a nível económico para os consumidores portugueses, teremos um bom desenvolvimento.
Acredita que irão diminuir, manter ou aumentar as vendas?
Acho que iremos manter um bom desenvolvimento e continuaremos com crescimento. Eu vejo e sinto que há muito interesse nos consumidores portugueses e a nível mundial nos produtos IKEA. Se olharmos para os números, a nível mundial, o ano passado tivemos um crescimento no número de visitantes nas nossas lojas, cerca de 700 milhões de visitantes nas lojas, assim como no nosso site, por isso, acho que se pode dizer que há muito interesse na IKEA. E este interesse vem exatamente de se saber que há sempre alguma coisa que eu posso/tenho capacidade para comprar na IKEA.
Mas sentiram uma diminuição no volume das vendas?
Seria estranho se não sentíssemos porque em situações como a que estamos a viver, enquanto consumidores, mantemos um controlo mais apertado do nosso dinheiro e pensamos mais antes de gastá-lo. Daí que lhe diga que seria estranho se não o sentíssemos. Mas, mesmo com estas condições de que falámos acho que estamos a ser menos “penalizados” do que outras empresas no mercado.
Leia a entrevista na íntegra na edição papel de julho/agosto da DISTRIBUIÇÃO HOJE.