De entre as várias qualidades do vendedor, os consumidores portugueses valorizam particularmente a sua especialização no assunto (74%), a qualidade do conselho (71%) e a força da sua proposta (66%), um pouco à semelhança da generalidade dos europeus. Em menor número, os portugueses valorizam também a independência de espírito do vendedor (37%), a sua flexibilidade nas condições de pagamento (31%), a recompensa pela fidelização (25%) e o facto de serem reconhecidos pelo vendedor quando chegam à loja (25%).
O estudo revela ainda que para o consumidor o vendedor continua a estar no centro da venda. A maioria dos portugueses pensa que terá sempre a mesma necessidade ou até mais de um vendedor nos concessionários automóveis (84%), nas lojas de eletrodomésticos (81%), na compra de equipamentos de TV, Hi-Fi e vídeo (78%) e nas lojas de decoração e mobiliário de habitação (77%).
“A Internet, os terminais interativos e os tablets não vieram substituir o papel do vendedor, são sim ferramentas complementares de auxílio à venda. Nesta análise do Observador Cetelem percebemos que estes dispositivos podem ser utilizados para gerar fluxos nas lojas, aumentar a fidelização dos consumidores e desempenhar um papel essencial nos seus percursos de compra”, afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal.