O objetivo desta medida, que foi recomendada pelos credores internacionais, é facilitar o regresso destes dois países aos mercados. Portugal está, no entanto, condicionado por novas medidas que possam levar ao corte de 1,3 mil milhões de euros na despesa depois do chumbo do Tribunal Constitucional.
Os dois países pediram assistência em 2010 e 2011 depois de terem atingido juros considerados insuportáveis. Até aqui, o prazo dos empréstimos estava definido em 12,5 anos para a Irlanda e em 14,7 para Portugal dependendo do mecanismo que financiou as várias parcelas. A acontecer, a extensão dos prazos permitirá que os pagamentos sejam feitos num período mais longo, sendo o esforço anual melhor.