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Polónia anima lucros da Jerónimo Martins

Polónia anima lucros da Jerónimo Martins

O Grupo Jerónimo Martins continua a crescer em Portugal e na Polónia, com a Biedronka a impulsionar os lucros da empresa. As vendas consolidadas registaram um aumento 8,7% atingindo os 7 954 milhões de euros (11,7% a uma taxa de câmbio constante).

Na Biedronka, as vendas aumentaram 17,6% em moeda local, com um ritmo acelerado de expansão (66 novas lojas inauguradas no terceiro trimestre de 2012).

No Pingo Doce as vendas aumentaram 3,6% nos primeiros nove meses do ano, representando esta insígnia 28,5% das vendas do grupo.

 

O grupo revela que “em resposta à deterioração progressiva do ambiente socioeconómico e à diminuição do rendimento disponível das famílias, o Pingo Doce tem investido no reforço da criação de oportunidades de poupança real e imediata, a somar à sua política de preços estáveis e baixos” e acrescenta que “em resultado desta decisão estratégica para a consolidação da posição comparativa do Pingo Doce, o EBITDA gerado nos primeiros nove meses do ano registou, na distribuição em Portugal, uma redução de 11,2%, cifrando-se em 155,5 milhões de euros”.

 

 

No cômputo geral, até final de setembro, o EBITDA consolidado aumentou 5,2% e o resultado líquido do grupo ascendeu a 272 milhões de euros, o que significa um crescimento de 6,2% face a igual período de 2011. Nos últimos doze meses, a dívida líquida diminuiu 79 milhões de euros para os 252 milhões de euros, cifrando-se o gearing em 16%, destaca a empresa em comunicado. O investimento do grupo foi de 327 milhões de euros, tendo 87,4% sido alocados à Biedronka. Em Portugal, a Jerónimo Martins investiu cerca de 38 milhões de euros até ao final de setembro dos quais 35 milhões no negócio da distribuição alimentar. 

Pedro Soares dos Santos, CEO do Grupo, considera que “a companhia conta com uma rede de lojas renovada, que reforça a visibilidade e importância da operação de frescos como relevante fator de diferenciação adicional. A empresa dispõe assim de uma clara vantagem competitiva para sustentar o crescimento de quota de mercado alcançado”, e acrescenta, “em Portugal, com a deterioração da situação socioeconómica, acentuam-se a queda do consumo e a sensibilidade dos consumidores ao fator preço. Neste contexto, a nossa prioridade é manter a competitividade como forma de reforçar a nossa quota de mercado”.

 

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