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Pessimismo marca consumidores europeus

Pessimismo marca consumidores europeus

Os níveis de confiança do consumidor na Europa continuaram a decrescer em 18 de 28 países, revelando a confiança do consumidor a nível regional uma descida de cinco pontos desde o último trimestre para uma pontuação de 73, de acordo com um estudo online realizado por The Nielsen Company.

Onze países registaram descidas recorde: Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Espanha e Ucrânia.

Ao contrário, a Alemanha, a maior economia Europeia, aumentou 18 pontos num ano, registando o mais elevado nível de confiança com 92 pontos do índice, originado pela descida das taxas de desemprego e pelas perspetivas de emprego. A vizinha Áustria também registou o seu mais alto nível de confiança com 97 pontos do índice (+1), enquanto a Suíça permaneceu o país mais otimista da Europa com 110 pontos do índice (inalterado em relação ao trimestre anterior).

 

Já a nível mundial a nível mundial a confiança do consumidor online subiu dois pontos no primeiro trimestre deste ano para um índice de 92 originado pelo aumento recorde de confiança no Médio Oriente/África na sequência da agitação social e política na região e no forte desempenho das economias da Ásia-Pacífico.

O índice de confiança dos consumidores da Ásia-Pacífico* subiu 10 pontos desde o último trimestre, atingindo 107 – a pontuação mais elevada registada, e o Médio Oriente/África tiveram uma alteração de 17 pontos subindo para 106.

 

“A recuperação mundial, apesar de se verificar lentamente, está a dirigir-se na direção certa,” afirmou Dr. Venkatesh Bala, Chief Economist do Cambridge Group, pertencente à The Nielsen Company. “Ainda mais de metade (55%) dos consumidores online mundiais dizem que estão em recessão e, desses, 51% contam estar em recessão pelo menos mais um ano.” Prevalecem as diferenças regionais, com 37% dos consumidores da Ásia-Pacífico a dizer que estão atualmente em recessão, quando comparado com 82% dos Norte-Americanos e 68% dos Europeus.

Sete dos dez países mais otimistas situam-se na Ásia-Pacífico, enquanto os mercados Europeus dominaram nove das dez nações mais pessimistas. A Índia permaneceu o país mais otimista no primeiro trimestre (131 pontos do índice), seguida pela Arábia Saudita (118) e pela Indonésia (116).

 

Na Ásia a confiança foi impulsionada pela contínua oferta de emprego, o que incita os consumidores a voltarem a gastar. Sessenta e seis por cento dos consumidores online da Ásia-Pacífico descreveram as suas perspetivas de emprego para o próximo ano como boas/excelentes, mais 11 pontos percentuais que no último trimestre.

Na China, a segunda maior economia do mundo, a confiança aumentou oito pontos para um índice de 108. “A boa notícia é que o rendimento está a subir mais rápido que a inflação, particularmente nas zonas rurais, e os padrões de vida continuam a melhorar,” disse Karthik Rao, Diretor-Geral da Nielsen da China. “Como resultado, continuamos a ver um forte crescimento da procura no mercado, mesmo em categorias discricionárias.”

 

A América do Norte cresceu dois pontos do índice para uma pontuação de confiança do consumidor de 85 originada por aumentos tanto nos Estados Unidos como no Canadá. “Nos E.U.A. uma melhoria no mercado de trabalho levou a um aumento de dois pontos na confiança do consumidor, mas a pontuação resultante de 83 pontos ainda está instavelmente próxima do nível de 80 da recessão registado em 2009,” declarou James Russo, Vice-Presidente de Global Consumer Insights da Nielsen.

A América Latina decresceu 10 pontos registando 90 pontos do índice, grandemente influenciada pela descida de 13 pontos do Brasil, com o aumento da inflação e das taxas de juro e também por um novo cenário político.

O Inquérito Online da Nielsen sobre a Confiança do Consumidor a Nível Mundial estuda a confiança do consumidor, principais preocupações e intenções de gastos por entre mais de 28 000 consumidores de Internet em 51 países. Na última onda do inquérito, realizado entre 23 de Março e 12 de Abril de 2011, o número de consumidores online que a nível mundial disseram que estavam em recessão retrocedeu em todas as regiões.

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