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Negociações para acordo de comércio livre entre UE e EUA começam em julho

Negociações para acordo de comércio livre entre UE e EUA começam em julho

A primeira ronda negocial para o acordo de comércio livre entre a União Europeia e os Estados Unidos da América começa já no próximo mês em Washington. O anúncio foi feito pelos líderes das instituições europeias e Barack Obama durante a reunião do G8.

Barack Obama, Durão Barroso, Herman Van Rompuy e David Cameron fizeram o lançamento oficial das negociações e admitiram que estas não vão ser fáceis. Se o acordo se concretizar será produzida a maior zona de comércio livre do mundo.

Durão Barroso disse que o concretizar destas negociações vai ser “decisivo para a economia global”. Por seu lado, Barack Obama afirmou que a ideia do acordo foi “recebida calorosamente nos Estados Unidos” e que alcançar um bom fim para o projeto “vai ser uma prioridade pessoal e do Governo” estadunidense.

 

Caso o acordo seja concluído com sucesso, a economia europeia deverá receber um estímulo equivalente a 0,5% do PIB. O mesmo crescimento é válido para os Estados Unidos, que em 2027 devem ver um ganho adicional de 0,4% no PIB. Em números, o acordo deverá render 119 mil milhões de euros à Europa e 95 mil milhões aos Estados Unidos, de acordo com os cálculos já efetuados pela Comissão Europeia.

Um estudo publicado recentemente indica que caso estas negociações se concretizem, o mercado de trabalho português será o mais beneficiado da Zona Euro, resultando numa descida de 0,76% da taxa de desemprego e na criação de 42,5 mil postos de trabalho em Portugal.

 

As projeções foram realizadas pelo ‘think tank’ alemão Ifo e publicadas pela Fundação Bertelsmann, apresentando o impacto que o acordo teria para cada país envolvido, bem como para países terceiros. Segundo o estudo, se o acordo resultar numa “profunda liberalização” da relação comercial entre os dois países, o Ifo espera uma descida de 0,76 pontos da taxa de desemprego.

Entre os países da moeda única, apenas a Irlanda teria uma descida maior (0,84). Também há estimativas para as remunerações. Segundo o mesmo estudo, os salários reais cresceriam 4,03%, valor apenas superado pela Irlanda (4,61%). 

 

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