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Retalho

“Não há problemas de abastecimento”, reforça presidente da Mercadona

A Mercadona continua a implementar o seu plano de expansão em Portugal, procurando agora colaboradores para a sua loja das Caldas da Rainha.

O presidente da Mercadona, Juan Roig, reforçou, no âmbito da apresentação dos resultados da empresa em 2021, que não vai existir falta de produtos e que “não há problemas de abastecimento”, explicando que prevê apenas pequenas disrupções que deverão ser de poucos dias. A declaração surge numa altura em que vários retalhistas, incluindo a Mercadona, introduziram um limite máximo na compra de óleo de girassol e o medo de escassez alimentar faz-se cada vez mais sentir.

Relativamente ao aumento dos preços, Juan Roig considera, por exemplo, que o IVA é inflacionista, apelando a uma descida em certos produtos como o azeite, quando os custos de produção aumentam.

 

Quanto aos resultados, no ano passado, a Mercadona faturou mais 3,3%, atingindo os 27 819 milhões de euros. No entanto, o lucro foi reduzido em 6% devido ao impacto dos custos. Para estes resultados, a empresa explica, em comunicado, que “decidiu não repercutir nos seus clientes a subida de custos derivada dos aumentos de preços das matérias-primas na origem, dos transportes e dos preços industriais, que tiveram um impacto de 100 milhões de euros na sua margem operacional” e que, por sua vez, “provocaram uma descida de 6% do lucro líquido, que foi de 680 milhões de euros em 2021”.

Já no mercado português, nas suas 29 lojas, as vendas atingiram os 415 milhões de euros, alcançando uma quota de mercado de 3%, após dois anos de presença. Este ano, a empresa pretende apostar 150 milhões de euros em território português.  A previsão é abrir mais dez lojas no País. Uma dessas lojas vai ser no distrito de Lisboa. Já a chegada a Lisboa deverá ser no ano de 2023. Ainda não existe previsão para o sul do País. O presidente da insígnia nota que, em 2021, registou perdas de 64 milhões de euros, mas que o valor está dentro das previsões antecipadas. Aliado a isso, comprou cerca de 500 milhões de euros a produtores portugueses.

 

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