O Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, declarou que “não se pode falar de recuperação económica, sem se falar do setor do retalho”. A afirmação surgiu no âmbito da XI Convenção da rede Aqui é Fresco.
João Torres afirmou ainda que o setor é decisivo não só pelo “número de trabalhadores que emprega como também pelo valor acrescentado que aporta aos produtos que transaciona”.
Na sua intervenção, citada em comunicado pela rede de comércio independente, o Secretário de Estado salientou a atividade do trabalho durante a pandemia. “O retalho alimentar não parou (…) e grande parte das empresas tiveram que tomar medidas muito disruptivas nos seus modelos de negócio”, afirmou.
João Torres destacou também a importância “da resiliência destes empresários para continuar a abastecer Portugal durante a pandemia”, reconhecendo que “é de inteira justiça valorizar o seu papel crucial na forma como, coletivamente, foram ultrapassando as diferentes barreiras e desafios da pandemia no contexto nacional”.
Durante o seu discurso, o Secretário de Estado do Comércio e Serviços e Defesa do Consumidor realçou a importância dos objetivos comuns para o desenvolvimento do setor, focando os pilares de resiliência, da transição verde e da transição digital como os grandes desafios da União Europeia para a recuperação económica
O responsável pelo comércio, serviços e defesa do consumidor considerou os negócios de menor dimensão fundamentais para “construir o futuro e recuperar os postos de trabalho que perdemos com a pandemia”.
Sob o mote “Sempre próximo de si”, a XI Convenção Anual da rede Aqui é Fresco decorreu entre 31 de maio e 2 de junho. Esta iniciativa juntou mais de 800 clientes, 700 retalhistas, 78 fornecedores, 18 grossistas e 100 potenciais aderentes.