A IKEA anunciou esta quarta-feira (21 de novembro) que vai cortar cerca de 7500 postos de trabalho em todo o mundo, referindo que estes trabalhadores estão em funções que “poderão tornar-se redundantes”. De acordo com a companhia sueca, esta estratégia faz parte do seu plano de reestruturação que prevê ao mesmo tempo a criação de 11 500 novos postos de trabalho.
No âmbito desta estratégia, a empresa anuncia que irá abrir novas lojas, investir na digitalização e ainda no aumento da sua capacidade. Em relação ao mercado português, a multinacional revela “nesta fase, estamos a avaliar como será o reflexo desta transformação na organização nacional.”
“Vamos introduzir uma nova organização, mais adaptada para satisfazer os nossos clientes. Para a tornar possível, necessitamos de melhorar a nossa forma de trabalhar, dirigir e organizar. Continuamos a crescer consistentemente. Ao mesmo tempo, reconhecemos que o panorama do retalho está a transformar-se a uma escala e a um ritmo nunca anteriormente vistos. Sabendo que o comportamento do consumidor está a mudar rapidamente, estamos a investir e a desenvolver o negócio para ir ao encontro das suas necessidades. Vamo-nos focar em melhorar ainda mais as nossas lojas IKEA e agarrar a oportunidade para renovar e reinventar o nosso negócio, sempre com base na nossa história, cultura e valores. São os nossos valores que nos guiam diariamente e que nos ajudam a construir uma cultura inclusiva e aberta. É com base nesse espírito de equipa e de entusiasmo que continuaremos a transformarmo-nos”, sublinha ainda Jesper Brodin, CEO do grupo Ingka, que detém a IKEA.
A IKEA tem cerca de 160 mil colaboradores nos 30 mercados em que opera. Em Portugal, o retalhista tem cinco lojas e 2500 colaboradores.