O grupo Ingka, através do seu braço de investimento, a Ingka Investments, anunciou que irá investir cerca de mil milhões de euros em empresas que estão a aumentar a infraestrutura de reciclagem.
Depois de em 2017 o Grupo ter criado a Circular Investments para investir em empresas que contribuam para a transição para uma economia circular, com o objetivo de fazer a diferença no caso do plástico, colchões, têxteis, madeira e resíduos alimentares.
Com este novo ‘push’, o objetivo é fazer crescer empresas lucrativas que evitem milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) e aumentar a disponibilidade de material reciclado no mercado. A Ingka estima que, desde 2017, as empresas do seu portfólio reciclaram cerca de 2,7 milhões de toneladas de materiais no total, evitando mais de 9,4 milhões de toneladas de CO2e.
“Para garantir o futuro do nosso negócio, queremos investir em empresas financeiramente e ambientalmente resilientes. Quando termina a vida útil de um produto na casa, começam os investimentos circulares. A Ingka Investments está empenhada na transição para uma economia circular e na preservação do valor dos materiais. Para nós, isso significa investir em empresas que estão desenvolvendo tecnologia ou aumentando a capacidade de evitar desperdícios ou fornecer materiais reciclados”, explica Lukas Visser, gestor do portfólio da Circular Investments da Ingka Investments.
Por sua vez, o CEO da Ingka Investments, Peter van der Poel, destaca que com estes investimentos “estamos empenhados em fazer a nossa parte para garantir que materiais valiosos sejam reciclados e reutilizados na produção de novos produtos”.
O mesmo responsável enfatiza ainda que “o que nos ajudaria a ir mais longe seria que a legislação fosse mais rigorosa na priorização da reciclagem em detrimento da incineração e da deposição em aterro, por exemplo, garantindo que os programas de responsabilidade alargada do produtor resultem em taxas de reciclagem mais elevadas”, acrescentando que “saudamos os eco-regulamentos de design para incentivar a procura por esses materiais reciclados”.
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