A Jerónimo Martins (JM) anunciou esta quarta-feira (22 de fevereiro) que o ano de 2016 foi marcado por vendas de 14,6 mil milhões de euros, um crescimento de 6,5%. Em 2016, o resultado líquido atribuível da empresa foi de 593 milhões de euros. Por outro lado, “numa base comparável, excluindo o impacto da Monterroio”, os lucros da companhia fixaram-se nos 361 milhões de euros.
Num comunicado publicado pela CMVM, a companhia revela que por detrás destes números está uma “forte dinâmica de vendas” e adianta: 2017 será um ano de investimentos de 700 milhões de euros, sobretudo na logística.
A polaca Biedronka, aquela que é hoje a insígnia mais forte da companhia (representado 66,9% das vendas), conseguiu em 2016 obter um crescimento nas vendas a dois dígitos – 10,8% – para um total de 9 781 milhões de euros, fechando o ano com 2722 lojas. A Hebe, por sua vez, viu um incremento nas vendas de 27,5%, para 122 milhões de euros, encerrando 2016 com 153 lojas, enquanto a Ara, insígnia colombiana, cresceu 110,2%, com vendas de 236 milhões de euros, num total de 221 lojas.
No mercado nacional, tanto o Pingo Doce como o Recheio cresceram – 4,4% e 5,9%, respetivamente – , reforçando ainda “o investimento na atratividade das suas propostas de valor, o que resultou em ganhos nas quotas de mercado”, segundo a JM. No que ao Pingo Doce diz respeito, as vendas atingiram 3558 milhões de euros. O Recheio, por sua vez, arrecadou vendas de 878 milhões de euros.
Pedro Soares dos Santos, Presidente e Administrador Delegado da Jerónimo Martins, sublinha que a companhia entra agora em 2017 “determinados a continuar a crescer de forma rentável e sustentável, garantindo a eficiência dos nossos modelos e o nosso foco na capacidade de geração de caixa”.
Nesse sentido, a companhia tem preparado um programa de investimentos que rondará os 700 milhões de euros, grande parte dos quais deverão ser absorvidos pela “rede logística do Grupo”, com a construção de um centro de distribuição na Polónia, outro em Portugal e três na Colômbia.
Por outro lado, a empresa revela também que a Ara, na Colômbia, irá expandir o seu parque de lojas ao longo deste ano, prevendo-se a abertura de “pelo menos 150 lojas”, e a Biedronka continua com um plano de expansão que prevê “uma adição líquida de mais de 100 lojas por ano”.