No ano anterior, foram várias as denúncias públicas desta prática. Em janeiro, a ASAE apreendeu 425 mil litros de Eliete no Pingo Doce e no Continente por estarem a vender com prejuízo, segundo noticia o Público na edição desta segunda-feira.
Em declaração àquele diário, João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, referiu que “a crise acelera a situação de empresas com dificuldades e a partir de certa altura usam todos os meios para tentar vender. O aumento das vendas com prejuízo é uma consequência da crise”.
Em janeiro deste ano, o Executivo apresentou um pedido de autorização legislativa à Assembleia da República para implementar um novo regime de coimas para estas práticas.
No entanto, as grandes superfícies não vão abrandar as promoções e descontos. Ainda esta semana Luís Reis, presidente da APED, referiu que as promoções são “uma tendência que se vai manter, porque vivemos um ano difícil, de contração muito importante no comércio. Sem grandes promoções será difícil para as famílias portuguesas suportarem a austeridade que lhes está a ser pedida.”