A Amazon reportou lucros de 92 milhões de dólares no segundo trimestre deste ano, um resultado que surpreendeu todos os analistas depois das perdas de 126 milhões de dólares registadas no período homólogo. Os resultados revelados pela gigante de e-commerce mostram que as vendas registaram um movimento ascendente de 20% impulsionadas pela performance dos EUA.
Depois da notícia, as cotações da empresa em bolsa aumentaram 19%, com a empresa a valer agora 267 mil milhões de dólares, acima de retalhistas como a Walmart.
Na América do Norte as vendas registaram um crescimento de 25,5% no segundo trimestre do ano, para cerca de 12,8 mil milhões de dólares. As vendas internacionais, por outro lado, cresceram apenas 3% para 7,6 mil milhões de dólares.
Brian Olsavsky, CFO da empresa, explicou que este crescimento foi impulsionado, sobretudo, “pela adoção dos clientes ao Amazon Prime”, serviço premium para subscritores que inclui entregas dentro de um dia para membros aderentes.
As previsões da empresa são de que no terceiro trimestre do ano as vendas atinjam os 25,5 mil milhões de dólares.
Amazon aposta na moda
Para além das performances financeiras do retalhista, foi ainda anunciado um investimento na Amazon na Europa, com a abertura de um estúdio fotográfico em Londres, que será usado para promover as marcas de moda vendidas nas versões europeias do site da Amazon.
Segundo a Amazon, o novo estúdio fotográfico com 46 000 metros quadrados deverá produzir um total de 500 000 fotografias exclusivas todos os anos. O investimento surge depois de um grande aumento nas vendas no segmento de moda nos sites da Amazon, onde entre abril e junho deste ano já foram vendidas mais de 30 milhões de peças de roupa e acessórios.
Sergio Bucher, Vice Presidente da Amazon Fashion EU, explicou que “o nosso objetivo é ser o melhor local para comprar moda online. Estamos empenhados em oferecer uma experiência ao cliente de primeira classe e o nosso estúdio irá permitir-nos produzir mais de meio milhão de imagens por ano.”
