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Literacia

Juros e taxas de câmbio entre os conceitos mais conhecidos pelos portugueses

Cetelem Leonor Santos

Juntamente com “inflação”, constituem os termos com quais estão mais familiarizadas segundo o estudo Observador Literacia Financeira.

A percentagem de portugueses que conhece o significado das mais variadas expressões financeiras aumentou, de acordo com resultados do estudo Observador Literacia Financeira. No entanto, as pessoas parecem ainda não estar completamente à vontade com a linguagem económica.

Os conceitos financeiros “juros”, “inflação” e “taxas de câmbio” fazem, cada vez mais, parte do vocabulário corrente dos cidadãos. Estes evidenciam estar confiantes do seu nível de literacia financeira, mas quando confrontados com 19 expressões financeiras, não demonstraram o mesmo à vontade.

 

Aumentou a percentagem dos que conhecem os conceitos financeiros sugeridos. Apesar disso, existiu também uma diminuição da percentagem daqueles que referem já ter ouvido falar, mas não sabem o que são certos termos. “Por outro lado, também se registou um aumento dos que admitem não conhecer sequer o que significam estes conceitos”, diz um comunicado do Cetelem, responsável pelo estudo.

Juros, inflação e taxa de câmbio: as mais reconhecidas

Entre os termos sugeridos, “juros” parece ser o mais conhecido, pelo menos para 75% dos inquiridos e esta percentagem revela um aumento de 20% em relação ao ano de 2017. “Inflação” é o segundo conceito mais reconhecido em 2018, 49% dos portugueses no caso. No ano transato eram 38%. Por último, 53% dos portugueses afirmam conhecer a expressão “taxa de câmbio”, um aumento significativo face aos 14% no ano passado.

 

Prova também, do baixo nível de literacia financeira, segundo a Cetelem é o facto de a maioria desconhecer os certos conceitos associados ao crédito. Apenas um quarto dos inquiridos indica ter esse conhecimento. Entre esses termos, a sigla “TAEG” é a mais conhecida, com 30% a já ter ouvido falar e a saber o que é.

“A formação financeira, desde cedo, é importante e o regulador nacional é um caso de exemplo, à escala europeia, que, a par das Instituições Financeiras e das Escolas tem feito um enorme trabalho para os mais novos”, afirma Leonor Santos, diretora de compliance e jurídico do Cetelem.

 

A perceção da necessidade de haver maior compreensão, sobre temas deste cariz materializou-se numa evolução: perto de 68% assumem preocupar-se com a educação financeira dos filho, mais dois pontos percentuais acima do expresso no ano transacto.

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