A Mastercard anunciou a criação do primeiro Centro Europeu de Ciber-resiliência, na sede europeia da empresa, em Waterloo na Bélgica. O centro provisório irá ser lançado já esta primavera. A estrutura oficial deverá entrar em funcionamento em 2021.
O centro irá reunir parceiros e organismos do sector dos pagamentos e terá como missão promover as melhores práticas de prevenção e mitigação do cibercrime internacional e outras ameaças de segurança mais abrangentes, explica a empresa em comunicado.
Será, como descreve a empresa, “um centro de cibersegurança state-of-the-art para promover a colaboração entre os sectores públicos e privados, assim como com organismos de regulação, e para apoiar a resiliência corporativa na Europa”.
O Centro Europeu de Ciber-resiliência, o primeiro do género fora dos EUA, irá funcionar em Waterloo, na Bélgica, a sede europeia da Marstercard. A empresa está comprometida em “lidar com as ameaças ao ecossistema de pagamentos europeu, nomeadamente as instituições financeiras e as fintechs“.
O centro servirá como hub único de cibersegurança para a Europa e irá reunir “talentos da comunidade global da Mastercard”, além de centros de ciberinteligência nacionais, grupos industriais, agências de segurança e bancos centrais em toda a Europa, como por exemplo ECRB, ECCFI, Europol, FS-ISAC, Interpol, NBB, e as NCA e NCSC do Reino Unido.
O objetivo é ajudar a promover as melhores práticas de prevenção e mitigação do cibercrime internacional e outras ameaças de segurança mais abrangentes.
“Os serviços financeiros estão na lista de alvos de ataques devido à vasta quantidade de dados e credenciais de clientes que estão sob a nossa responsabilidade”, explica Javier Perez, presidente da Mastercard Europa. “Este novo centro europeu de Ciber-resiliência vem promover a colaboração entre organizações chave, contribuindo para garantir segurança a negócios e clientes privados quando partilham informação online.”
“A segurança e a privacidade dos nossos clientes é primordial. Infratores e hackers não conhecem fronteiras nem nacionalidades e, por isso, as ameaças podem surgir de qualquer canto do mundo. Só com um esforço conjunto, que envolva todas as partes, será possível colocar a Europa na linha da frente da resiliência corporativa,” afirma Perez. “E é, por isso, essencial sincronizar os nossos parceiros e os nossos recursos globais na procura e adoção constante das melhores práticas para a Mastercard e para a sua rede de clientes”.
