A Worten começou 2020 de forma positiva, registando um volume de negócios, no primeiro trimestre de 232 milhões de euros, “praticamente em linha com o ano passado”, refere a insígnia pertencente ao universo Sonae, em comunicado, indicando ainda que o EBITDA subjacente situou-se acima do valor do ano passado, com a margem a aumentar em 0,1pp para 3,5%.
Na nota, a Sonae revela que a operação de retalho eletrónica registou um crescimento nas vendas Like-for-Like (LfL) de 6% até ao final de fevereiro, situação que, em março, se alterou significativamente com o surgimento da COVID-19, com a Worten a ter de “reagir rapidamente às medidas de confinamento”.
Em Portugal, todas as lojas permaneceram abertas, à exceção da Worten Mobile e das iServices localizadas em centros comerciais. No entanto, devido a regras de confinamento mais restritivas e a um impacto mais acentuado do surto, em Espanha todas as lojas do continente foram encerradas, apesar de continuarem a suportar a operação online, enquanto que nas Ilhas Canárias apenas seis lojas foram suspensas, duas das quais foram adaptadas de forma a satisfazerem encomendas online.
Em todas as geografias, o online apresentou um crescimento muito significativo, registando máximos históricos. Relativamente às categorias de produtos mais vendidas, destacaram-se os produtos de informática e entretenimento. Graças à agilidade do modelo de negócio omnicanal da Worten, foi possível realocar rapidamente recursos para fortalecer as capacidades do online e de serviços. Para melhorar a resposta das encomendas online, a Worten aumentou significativamente a capacidade no seu armazém e assegurou um excelente desempenho em termos de prazos de entrega e satisfação dos clientes.