As últimas “Black Friday” e “Cyber Monday” foram as mais digitais de sempre, com as vendas de e-commerce a atingirem um total recorde de 86,9 mil milhões de euros a nível global. De acordo com os dados recentes divulgados pela Salesforce, a “Black Friday” registou um aumento de 30% face a 2019 para 51,3 mil milhões de euros, enquanto a “Cyber Monday” cresceu 18% por comparação ao ano anterior, para 35,6 mil milhões de euros.
Na “Black Friday”, os números mostram que os consumidores a passarem mais tempo online e a gastarem uma média de 87 euros, obtendo descontos médios de 26%.
Olhando para categorias específicas, aquela onde as encomendas mais cresceram foi a de Food & Beverages (+114%), seguido de Decoração (+64%) e Saúde e Bem-Estar (+44%). Associado a este crescimento, também as marcas investiram mais em marketing, observando-se um aumento de 13% no e-mail marketing em relação a 2019, assim como a um crescimento de 142% em notificações push e de 156% no envio de mensagens SMS.
Por seu lado, a “Cyber Monday” também não ficou atrás, com os consumidores a gastarem uma média de 90 euros por compra, tendo acesso a um desconto médio de 29%. Quanto às categorias que se destacam, o top 3 mantém-se, embora com outra ordem, sendo composto por Food & Beverages (+65%), Saúde e Bem-Estar (+42%) e Decoração (+36%). Tal como na efeméride anterior, também as ações de marketing acompanharam o crescimento, com o e-mail marketing a subir 5%, as notificações push 145% e os SMS 173%. Ao longo dos dias que seguiram à “Cyber Monday”, aquela que é conhecida como “Cyber Week”, as vendas atingiram máximos recorde de 223 mil milhões de euros.
Recorde-se que em outubro de 2020, a Salesforce, no seu relatório Holiday Insights and Predictions, aponava para um crescimento global de 30% do comércio online na época natalícia face a 8% em 2019, assim como um total das vendas online a ascender aos 778 mil milhões de euros.
Além disso, com a capacidade logística de entrega a ficar aquém do volume de compras, a Salesforce fez ainda a previsão de que, no Natal de 2020, mais de 700 milhões de encomendas cheguem com atraso ao seu destino.