Os melhores programas matemáticos construídos até hoje só muito raramente atingiam um QI igual a 100, ou seja, ficam sempre abaixo da média humana. Contudo, este obstáculo foi agora superado por um programa criado por Claes Strannegard e a sua equipa da UG, avança o portal WebProNews Technology.
“Estamos a tentar criar programas que possam descobrir os mesmos tipos de padrões que os humanos podem ver”, sublinha Strannegard.
Por exemplo, imaginando a questão “1, 2,?. O que vem a seguir?”. A maioria das pessoas vai responder 3. Mas um programa matemático ficará em dúvida se os dois números não seriam parte de uma sequência “1, 2, 1, 2”, ou “1, 2, 4, 6”.
Do ponto de vista matemático, nenhuma das respostas é melhor ou mais correta do que a outra. É por isto que os programas matemáticos falham.
Ao integrar o modelo psicológico, o novo programa passou a simular um pouco melhor a forma humana de resolver problemas.
Isto torna-o capaz de responder mais eficientemente a perguntas abertas, em que não há alternativas de resposta, ou múltipla escolha. O resultado é um programa com um QI 150.
A equipa científica parece estar interessada em aplicações como “projetar programas de computador para pessoas que queiram praticar suas habilidades na solução de problemas,” afirmam.