Segundo um estudo do Gartner, divulgado pela Associação Portugal Outsourcing, Portugal surge imediatamente após uma lista de 30 países dominada pelos mercados emergentes.
Segundo esta associação, esta inclusão surge após “várias ações de promoção do setor desenvolvida pela Associação Portugal Outsourcing, inclusive nos mercados internacionais.
Frederico Moreira Rato, presidente da Portugal Outsourcing salienta que “a entrada do nosso País neste importante ranking da Gartner vem reforçar a nossa visão de que Portugal tem potencial para desenvolver uma nova indústria de serviços exportadora de ponta baseada no Outsourcing de tecnologias de informação e processos. Mas também temos consciência que para entrar no pelotão da frente é necessário uma aposta da Administração Pública nos benefícios que o setor pode oferecer, bem como ultrapassar alguns constrangimentos à atividade, nomeadamente na área laboral e fiscal”.
Na Europa, Portugal é colocado a par de países como a Irlanda, Israel, Irlanda do Norte, Escócia, Espanha e País de Gales. Segunda a Gartner, este conjunto de países tem um ambiente doméstico maduro, com mão-de-obra qualificada nas tecnologias de informação e processos de negócio, infra estruturas tecnológicas robustas, legislação madura e muitas vezes contam com investimentos significativos de multinacionais prestadoras de serviços. Contudo, estes países frequentemente têm uma performance desfavorável em termos de custos face a mercados emergentes.
A Portugal Outsourcing estima que o outsourcing de TI e processos em Portugal venha a representar 1,3% do PIB em seis anos, originando ganhos de produtividade anuais para a economia nacional que poderão ser superiores a 1,5 mil milhões de euros. As empresas associadas acreditam que o seu setor pode criar 12 mil novos empregos líquidos em Portugal nos próximos anos, com importante parte dessa evolução a ser gerada pelo mercado internacional e pela Administração Pública.