De acordo com o relatório, a escassez a nível mundial de cerca de um milhão de profissionais de segurança qualificados está a impactar as capacidades das empresas para monitorizar e assegurar as redes.
Os métodos de ataque mais comuns incluem roubo de passwords e credenciais através de engenharia social, infiltrações ocultas em plena vista e a exploração da confiança depositada nas transações económicas, serviços do Estado e interações sociais.
De acordo com a Cisco, estas ameaças estão cada vez mais sofisticadas e os ataques simples que causavam danos controláveis “abriram caminho a operações organizadas de cibercrime, financiadas e capazes de causar danos económicos e de reputação tanto para organizações públicas como privadas.”
John N. Stewart, Vice Presidente Sénior e Diretor de Segurança da Divisão de Desenvolvimento e Inteligência de Ameaças Cisco, refere que “ainda que o Relatório Anual de Segurança da Cisco mostre um panorama desanimador sobre o estado atual da cibersegurança, existe a possibilidade de recuperar a confiança nos sistemas, instituições e utilizadores. Para isso, há que começar a proporcionar aos departamentos de TI um conhecimento real e exaustivo dos crescentes campos de ataque, os atacantes, as suas motivações e a sua metodologia antes, durante e depois dos ataques”.