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Distribuição Moderna criou 10 900 postos de trabalho nos últimos cinco anos

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A APED apresentou esta semana pela primeira vez um estudo sobre os recursos humanos do setor da Distribuição Moderna que revela que nos últimos cinco anos os associados da APED criaram cerca de 10 900 postos de trabalho em Portugal.

De acordo com o estudo da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), os colaboradores das empresas associadas da APED trabalham maioritariamente no formato alimentar (69%), são do sexo feminino (69%), fenómeno que Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED, diz dever-se “ao perfil das mulheres para este tipo de funções”, e têm o ensino secundário (42%).

 “Este estudo, apresentado pela primeira vez, revela que o setor da Distribuição Moderna é um empregador dinâmico, com uma população jovem e grande investidor no seu capital humano, oferecendo estabilidade no emprego e procurando trabalhadores cada vez mais qualificados”, referiu a diretora-geral da APED.

 

Em 2012, o número de colaboradores dos associados da APED era de 86 674 e em termos de estabilidade do vínculo laboral verificou-se que, entre 2011 e 2012, houve um aumento da percentagem dos trabalhadores com contrato efetivo. Em 2012, 78,2% dos colaboradores associados APED tinham um contrato efetivo.

Os dados revelam também que 27% dos trabalhadores do setor da distribuição têm 40 ou mais anos e que este é um setor cada vez mais qualificado, com 42% dos trabalhadores a terem concluído o ensino secundário e apenas 4% a terem somente o 1º Ciclo concluído.

 

Segundo dados do Eurostat para o ano de 2012, Portugal é dos países da Europa onde a percentagem de trabalhadores em part time é mais baixa (14%), seis pontos percentuais abaixo da média da Europa a 27 (20%).

De acordo com dados da APED, o investimento em formação por parte dos associados tem vindo a aumentar desde 2009. Em 2012, as empresas associadas da APED investiram 27,8 milhões de euros em formação.

 

Para além disso, em 2013 diminuiu, de 13,1% para 10,9%, o número de trabalhadores que trabalham no comércio e que recebem o salário mínimo.

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