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Logística

Supply chain e retalho: Como ganhar ‘vantagem’ antecipando desafios e soluções

Durante os últimos anos a cadeia de abastecimento tem vindo a ser abalada por diversas dinâmicas. Com o last-mile a ganhar peso, o transporte de mercadorias nem por isso deixou de ser parte relevante de todo o processo, sobretudo quando falamos de retalho. Pensar a supply chain de forma integrada torna-se por isso chave.

Neste sentido , o site Supply Chain Brain tenta perspetivar alguns dos desafios e soluções que vão marcar este ano, lembrando que as disrupções vividas fruto da pandemia e da guerra na Ucrânia podem continuar a afetar as cadeias.

 

Neste sentido, diz-se num primeiro ponto que a consolidação impulsionará a recuperação. A viver um contexto inflacionista e de aumento de custos, será natural ver fusões ou aproveitamento mais aprofundado de sinergias. “Para enfrentar melhor a incerteza económica, as organizações serão forçadas a fundir-se para se manterem competitivas ou adquirir novos players para aumentar os seus portfólios. Os objetivos finais são melhorar a capacidade de competir, alcançar maior escala e aceder a mais recursos operacionais”, explica a referida publicação.

Outro ponto-chave prende-se com as interrupções nas cadeias de abastecimento. “A cadeia de abastecimento global passará por turbulências contínuas em 2023. Conflitos armados, escassez de matérias-primas e aumento dos custos de energia são apenas alguns fatores que contribuem para interrupções contínuas na cadeia nos EUA e no mundo”, explica-se. Por este motivo, os dados podem ser a chave em todo o processo. Estima-se que as taxas de frete baixem, mas será necessário manter olhar atento nos contratos já estabelecidos.

 

A logística inversa será (ou continuará a ser) outro desafio. “À medida que as vendas aumentam (tanto online quanto físicas), também aumenta o número de devoluções. Em 2020, as devoluções ficaram em 10,6% das compras online; em 2021, subiram para 16,6% e ainda estão a subir, enquanto a taxa média de retorno para compras online é de 18,1%, muito superior à taxa de retorno de 8% a 10% nas lojas físicas”. Neste sentido, os retalhistas devem olhar para a forma como abordam este ponto, talvez repensando as suas políticas de devolução ou melhorando a experiência de compra para tornar o consumidor mais confiante nas compras que faz.

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