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Supply Chain 4.0

Tensão na Supply Chain. Eis como ‘controlar’ as variáveis mais complexas

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Depois da disrupção causada pela pandemia, com sucessivos encerramentos das economias a nível global, o mundo tenta ainda recuperar algum do tempo perdido. A Supply Chain, por consequência, está ainda longe de estabilizar, mas há algumas formas de controlar essa instabilidade.

A Foley lançou recentemente um artigo onde explica, de forma sucinta, algumas das formas como se podem minorar problemas e preparar as empresas, de forma mais robusta, para eventuais crises semelhantes que venham a acontecer.

 

Assim, defende a referida publicação que o primeiro passo será envolver-se no mapeamento de toda a sua cadeia. Entender quem, o quê, quando, onde e como são os passos iniciais. Perceber como os produtos se movem nas entradas e saídas na cadeia de abastecimento permitirá fazer ajustes mais rápidos.

O segundo passo será um exame aprofundado aos contratos estabelecidos. Se os preços estão a aumentar, se há dificuldades na entrega. Este documento pode ser ‘a chave’. Os contratos são a estrutura que determinará os deveres e responsabilidades das partes e definem como qualquer disputa na cadeia de abastecimento será resolvida.

 

Crie armazenamento e stocks. A eficiência comprovada da gestão de stock justin-time (JIT) funciona desde que todos os sistemas estejam alinhados, sem problemas e dentro do prazo. A capacidade de armazenar ou de outra forma criar stock – seja dentro ou fora do local – cria uma proteção contra falhas e interrupções na supply chain.

Tenha mais que uma fonte. No mundo atual, com a imprevisibilidade a tonar-se normal, pode tentar trazer as cadeias de abastecimento globais para mais perto de ‘casa’, mas empresas devem analisar as suas cadeias para entender onde existem riscos e se uma estratégia de fonte única ainda faz sentido.

 

Compartilhar risco/custos, apesar dos contratos estabelecerem outros pressupostos, pode ser uma forma de fintar ‘crises de abastecimento’. É claro que qualquer empresa pretende manter os seus custos o mais baixo possível, mas ao passá-los todos para um lado da equação, ninguém sai a ganhar. Na partilha pode estar a poupança futura.

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