A Amazon está prestes a atingir um novo marco na sua estratégia de automação: o número de robots nos seus centros de distribuição está quase a igualar o número de trabalhadores humanos, de acordo com o Wall Street Journal (WSJ).
As máquinas em questão incluem robots com rodas que transportam produtos, bem como braços robóticos que auxiliam na triagem e organização de encomendas. Um dos mais recentes avanços é o Vulcan, um robot com sensor de toque, que retira produtos diretamente das prateleiras.
A Amazon está “um passo mais perto da concretização da total integração da robótica nas suas operações,” afirmou Rueben Scriven, gestor de investigação na Interact Analysis, uma consultora especializada em robótica, ao WSJ.
Atualmente, cerca de três quartos das entregas da Amazon envolvem algum tipo de robótica. Esta crescente automatização tem permitido à empresa aumentar a produtividade e reduzir o impacto da alta rotatividade de pessoal nos centros de distribuição.
Tye Brady, diretor de tecnologia da Amazon Robotics, sublinhou que o objetivo dos robots não é substituir os trabalhadores, mas sim tornar os seus trabalhos mais fáceis. “Eles foram desenhados para colaborar, não competir”, afirmou o responsável ao WSJ.
O avanço tecnológico da Amazon surge num momento de reconfiguração estratégica no setor do retalho, numa disputa cada vez mais evidente com o seu principal concorrente: o Walmart. Segundo o artigo, a competição entre as duas gigantes vai além do que é vendido, uma vez que disputam cada vez mais como se vende, porquê e com que impacto.
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