E este fim-de-semana “O Retalhista” foi visitar o festival de música Super Rock Super Rock. Com o mesmo olhar que tivemos no NOS Alive, tentamos comparar a presença de marcas e ações de marketing de alguns dos retalhistas e fabricantes que estiveram os três dias do festival que deixou a poeira do Meco para o asfalto e calçada portuguesa do Parque das Nações.
O Super Bock Super Rock tem um publico diferente do festival à beira Algés plantado. É um público mais velho e com outra postura diferente, menos interactiva, perante o “circo” que se monta à volta e que faz parte dos festivais (e ainda bem).
Nesta 21ª edição o Super Bock Super Rock mudou de local, voltou a Lisboa e voltou a tornar-se um festival urbano. O formato ainda requer alguma habituação e deixa no ar algumas saudades dos tempos à beira Rio Trancão, mas é algo que vai passar já na próxima edição, estou certo. Por falar nisso, e como “O Retalhista” é bem informado, a próxima edição, será no mesmo local a 14 e 16 de julho de 2016. Anotem.
Refletindo, a presença de marcas neste festival é algo diferente. A presença da Super Bock é muito mais forte aqui do que é do main sponsor do Alive. A marca de cerveja de Leça do Balio faz jus ao patrocínio e domina a presença. Não só pela venda de cerveja – o segundo ingrediente mais importante de um festival; mas também porque criou uma exposição sobre a cerveja e dentro do pavilhão de Portugal, que nos dias de festival se chamou Pavilhão Super Bock, e utilizou o espaço para passar a mensagem e os seus sabores.
Outras marcas também utilizaram bem o espaço, como a AXE que posicionou o seu stand junto a um dos palcos secundários. Mas houve outras marcas que colocaram o seu stand na entrada com vista para…o Pavilhão Atlântico. Algo que tem de ser repensado quer pela organização, quer pelas marcas que apostam nesses lugares.
Em suma, muita informação, muita comunicação, mas pouco espaço. Tendo em conta que o público é mais velho se calhar esta é a receita ideal e passa por não ter tanto “circo” à volta da música (e da cerveja) e ter uma comunicação mais acertiva. O que funciona em Algés pode, parece-me, não funcionar aqui. Para o ano há mais!