Carcelle sublinhou o fato da inovação em que acredita seja baseada na criatividade e não “na cópia do que outras empresas fazem”.
Para Carcelle as marcas de luxo têm de integrar a história e tradição com a inovação. “Sem inovação e só com histórias, as marcas ficam aborrecidas”.
Um dos pontos focados por Yves Carcelle na sua keynote em Paris é a capacidade das marcas de luxo poderem reorganizar o retalho urbano. Falou da loja dos Champs Elysée – uma aposta do grupo que nos anos noventa voltou àquela avenida parisiense numa altura em que existiam poucas lojas de retalho de luxo na zona. E que a partir daquele momento, segundo indicou, levou a que mais lojas de luxo voltassem à avenida principal de Paris.
Carcelle deu ainda o exemplo de Praga onde a Louis Vuitton abriu loja numa rua que é atualmente, o local por excelência do retalho de luxo naquela cidade.