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Vendas do Pingo Doce cresceram 4,2% em 2011

Jerónimo Martins vai encerrar 21 lojas Electric Co

A Jerónimo Martins apresentou o relatório relativo às suas vendas preliminares de 2011. Assim, em Portugal, o ano de 2011 confirmou que o “Grupo Jerónimo Martins opera em dois países com duas dinâmicas económicas distintas. Em Portugal, num ambiente de cada vez maior degradação do poder de compra dos consumidores, o Pingo Doce e o Recheio registaram crescimentos em termos de like for like (lfl). Na Polónia, a evolução das vendas da Biedronka, quando considerado o mesmo número de lojas, cifrou-se nos 13,4%, com o volume  de  negócios  naquele  país  a representar atualmente 59% das vendas consolidadas do Grupo”.

Estes resultados são segundo o Grupo o resultado de “tanto o Pingo Doce como o Recheio” terem intensificado “os esforços de diferenciação das suas propostas de valor, com a qualidade dos perecíveis e da marca própria a desempenhar um papel crucial. Em 2011, a oferta comercial manteve-se muito competitiva e comprometida com o objetivo de fortalecer a liderança do mercado, num contexto de contínua mudança de comportamentos de compra por parte dos consumidores”. 

As vendas do Pingo Doce registaram um “crescimento de 4,2% para os 2.865 milhões de euros, para o qual contribuíram sete novas lojas. O crescimento lfl de 0,8% no Pingo Doce reflete o efeito do maior número de visitas às lojas, o qual é, em parte, afetado pela redução do ticket médio de compra. Esta diminuição resulta das mudanças nos hábitos de consumo desencadeadas pelas dificuldades económicas”. 

 

Informa ainda o grupo que estão a sentir uma alteração no consumo que se faz sentir na “crescente procura de produtos de marca própria, o aumento do consumo de carnes brancas e de porco em detrimento de carnes vermelhas e a procura mais acentuada de conservas”.

Já no caso do Recheio as vendas “cresceram 4,9% para os 756 milhões de euros, seguindo a tendência verificada ao longo dos primeiros três trimestres do ano, quer no canal HoReCa quer no Comércio Tradicional, os dois segmentos em que opera”, tendo a “abertura de uma nova plataforma de food service e um aumento de 2,4% das vendas lfl contribuíram para este resultado”. 

 

Na Madeira, o volume de negócios cresceu 14,4% em resultado de uma evolução de 7,6% das vendas lfl, que  beneficiaram  também  da  reabertura,  em  Junho  de  2010,  após  total  remodelação,  das  duas principais lojas da companhia. 

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