Estes resultados são segundo o Grupo o resultado de “tanto o Pingo Doce como o Recheio” terem intensificado “os esforços de diferenciação das suas propostas de valor, com a qualidade dos perecíveis e da marca própria a desempenhar um papel crucial. Em 2011, a oferta comercial manteve-se muito competitiva e comprometida com o objetivo de fortalecer a liderança do mercado, num contexto de contínua mudança de comportamentos de compra por parte dos consumidores”.
As vendas do Pingo Doce registaram um “crescimento de 4,2% para os 2.865 milhões de euros, para o qual contribuíram sete novas lojas. O crescimento lfl de 0,8% no Pingo Doce reflete o efeito do maior número de visitas às lojas, o qual é, em parte, afetado pela redução do ticket médio de compra. Esta diminuição resulta das mudanças nos hábitos de consumo desencadeadas pelas dificuldades económicas”.
Informa ainda o grupo que estão a sentir uma alteração no consumo que se faz sentir na “crescente procura de produtos de marca própria, o aumento do consumo de carnes brancas e de porco em detrimento de carnes vermelhas e a procura mais acentuada de conservas”.
Já no caso do Recheio as vendas “cresceram 4,9% para os 756 milhões de euros, seguindo a tendência verificada ao longo dos primeiros três trimestres do ano, quer no canal HoReCa quer no Comércio Tradicional, os dois segmentos em que opera”, tendo a “abertura de uma nova plataforma de food service e um aumento de 2,4% das vendas lfl contribuíram para este resultado”.
Na Madeira, o volume de negócios cresceu 14,4% em resultado de uma evolução de 7,6% das vendas lfl, que beneficiaram também da reabertura, em Junho de 2010, após total remodelação, das duas principais lojas da companhia.