Segundo o comunicado da empresa, esta queda nos resultados foi impulsionada pela pressão de uma “maior deflação alimentar”. Ainda assim, as vendas melhoraram em Portugal e na Polónia, contudo as margens voltaram a cair. As vendas consolidadas do grupo foram de 9,33 mil milhões de euros, um aumento de 7,3% em relação aos 8,69 mil milhões de euros registados no período homólogo.
Pedro Soares dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, explica que “como estimado, este foi um trimestre difícil, com uma rápida aceleração da deflação alimentar nos principais mercados em que operamos.”
Portugal
Em Portugal, o Pingo Doce vendeu 2,39 mil milhões de euros, mais 1,6% do que nos primeiros nove meses de 2013. O Pingo Doce tinha, no final de setembro, 380 lojas em Portugal, representando 25,6% das vendas do grupo. Já na área grossista, a cadeia Recheio registou 603 milhões de euros de vendas, uma diminuição de 0,9% face ao período homólogo. A insígnia terminou o trimestre com 41 lojas, 6,5% das vendas consolidadas no período.
Polónia e Colômbia
Na Polónia, a Biedronka obteve 6,19 mil milhões de euros em vendas, mais 9,7% do que em igual período de 2013. Até setembro, a JM tinha um total de 2527 lojas no mercado polaco.A Ara, insígnia do grupo na Colômbia, e a Hebe, na Polónia, atingiram vendas de 103 milhões de euros. A Ara encerrou o trimestre com 54 lojas e a Hebe com 117 lojas.
No total, o investimento do grupo foi de 301 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, 82% dos quais foram investidos na Biedronka.
Para o quarto trimestre deste ano, o Grupo decidiu reduzir os investimentos planeados, abrindo menos lojas Biedronka face ao inicialmente previsto.