As vendas Grupo Jerónimo Martins cresceram 1,5% para 4,8 mil milhões de euros (+5,7% a taxas de câmbio constantes) durante o primeiro trimestre deste ano. Já o EBITDA aumentou 4% (+8,9% a taxas de câmbio constantes) para 322 milhões de euros, com a respetiva margem a cifrar-se nos 6,7% (6,6% no mesmo período de 2020).
Em comunicado, o grupo revela que o investimento neste trimestre foi de 78 milhões de euros, dos quais cerca de 55% alocados à Biedronka. O resultado líquido aumentou 66,3% para os 58 milhões de euros.
Para o presidente e administrador-delegado, Pedro Soares dos Santos, “este trimestre é particularmente difícil de comparar com o mesmo período de 2020, quando registámos um excelente desempenho em janeiro e fevereiro, antes de sermos forte e inesperadamente afetados pelos primeiro sefeitos, em março, da pandemia de covid-19”.
“Mesmo sabendo que, pela sazonalidade, o primeiro trimestre é o de menor materialidade, os resultados alcançados são encorajadores e reforçam a nossa confiança na capacidade de cada insígnia garantir a preferência dos consumidores e entregar crescimento rentável em 2021”, acrescentou o responsável.
Perspetivas de investimento para o ano
Em 2021, o grupo espera investir cerca de 700 milhões de euros, dos quais aproximadamente 60% na Biedronka. Este plano inclui a adição de cerca de 100 localizações (líquidas) à rede da Biedronka (aproximadamente metade das quais no formato de menor dimensão), e a remodelação de 250 a 300 lojas. Em Portugal, o Pingo Doce espera abrir cerca de 10 lojas e remodelar 15. A Ara espera somar 100 novas localizações à sua rede de lojas.
Resultados do Pingo Doce
As vendas do Pingo Doce atingiram os 929 milhões de euros, menos 0,8% (excluindo combustível cresceram 0,3%) do que no primeiro trimestre de 2020.
Na Marca Própria, o Pingo Doce lançou 51 novos produtos, como, por exemplo, as almôndegas de ervilha congeladas.
No dia 10 de março, o Pingo Doce inaugurou no Hospital CUF Tejo um restaurante e uma cafetaria. Estes foram os primeiros espaços de restauração abertos pela insígnia fora das suas lojas.
Resultados do Recheio
No primeiro trimestre, o Recheio registou vendas de 173 milhões de euros, uma redução de 19% face a igual período em 2020.
O Recheio Masterchef associou-se ao lançamento do Web Kitchen Labs enquanto parceiro exclusivo de food service. Este projeto possibilita aos restaurantes aumentarem a sua faturação sem investimento adicional, produzindo receitas e menus exclusivos desenvolvidos pela Web Kitchen Labs em parceria com figuras públicas.
No trimestre, o Recheio lançou 24 novos produtos de marca própria: 5 Masterchef e 19 Amanhecer, com destaque para o lançamento em categorias como café, ready meals, higiene pessoal e artigos de limpeza.
Resultados da Biedronka
As vendas da Biedronka cresceram, em moeda local, 9,2%, incluindo um like-for-like (LFL) de 6,5%.
A Biedronka passou a ser também a fornecedora oficial de fruta e vegetais para seleção polaca de futebol, além do estatuto de patrocinadora oficial que já possuía.
Nos primeiros três meses do ano, a companhia abriu 21 novas lojas (15 adições líquidas) e remodelou 79 localizações.
Resultados da Ara
As vendas da Ara cresceram, em moeda local, 10,5% e o LFL atingiu os 3,7%.
Na Marca Própria, a Ara lançou, nos primeiros três meses do ano, 20 novos produtos, e procedeu a 42 relançamentos.
Progredindo no seu plano de expansão, a companhia abriu 26 lojas no período (689 lojas no final do trimestre).
Resultados da HEBE
A Hebe registou vendas de 57 milhões de euros, uma descida de 6,3% em moeda local face ao mesmo período de 2020.
A presença online da Hebe continuou a sua trajetória de crescimento, somando perto de 780 mil seguidores nas diversas redes sociais (555 mil no Facebook, 155 mil no Instagram e 67,5 mil no Youtube). O website contabiliza 2,3milhões de utilizadores únicos por mês.