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Retalho

Vendas da Jerónimo Martins ultrapassam os 17 mil milhões de euros

Vendas da Jerónimo Martins ultrapassam os 17 mil milhões de euros

As vendas consolidadas da Jerónimo Martins (JM) ultrapassaram, pela primeira vez, os 17,3 mil milhões de euros, em 2018, correspondendo a um aumento de 6,5% face ao exercício de 2017, informando o maior retalhista português que as vendas like-for-like (LFL) evoluíram 3,1% face ao ano anterior.

Em termos de EBITDA, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos informa que este aumentou 5,5% para 960 milhões de euros, enquanto o EBIT evoluiu 3,4% para 596 milhões de euros.

 

Quanto aos lucros – resultado líquido – a JM quebrou mais um recorde ao ultrapassar a barreira dos 400 milhões de euros, mais concretamente, 401 milhões de euros, constituindo este marco um crescimento de 4,1% face aos 385 milhões de euros de 2017.

Joaninha voa cada vez mais alto
No que diz respeito às vendas, destaque natural para a operação polaca da “Joaninha”, ou seja, Biedronka, cujas vendas cresceram 5,6% para 11,7 milhões de euros, referindo o grupo que este resultado foi alcançado num “contexto competitivo exigente”, salientando que “o foco reforçado da Biedronka no consumidor impulsionou o ganho de quota”, com a insígnia a conseguir absorver os efeitos de menos 21 dias de vendas no ano 2018.

 

Vendas da Jerónimo Martins ultrapassam os 17 mil milhões de eurosAinda na Polónia, destaque, também, para a operação das lojas especializadas em Saúde e Beleza da Hebe que viram as vendas aumentarem 24,7% para 207 milhões de euros, apesar da proibição de abrir aos domingos.

A Leste, o programa de investimentos da JM atingiu 658 milhões de euros, dos quais 41% foram destinados à expansão (novas lojas e centros de distribuição). O restante foi alocado a projetos de remodelação de lojas e centros de distribuição, bem como à normal manutenção das operações.

 

Na Biedronka, o programa de investimentos atingiu 372 milhões de euros, distribuindo-se pela abertura de 122 lojas (77 adições líquidas), 230 remodelações e trabalhos de melhoria da infraestrutura logística.

A Hebe acelerou o ritmo de abertura de lojas, inaugurando 51 novas localizações durante o ano.

 

Portugal a reboque das promoções
Em Portugal, o sector do retalho alimentar manteve-se altamente promocional apesar do ambiente de consumo favorável, com a operação do Pingo Doce a registar um aumento das vendas em 4,6% face ao ano 2017, atingindo os 3,8 mil milhões de euros.

Vendas da Jerónimo Martins ultrapassam os 17 mil milhões de eurosDo lado do Recheio, a aproximação da fasquia dos mil milhões de euros em vendas prossegue, tendo a operação, em 2018, crescido 4% face ao ano anterior para chegar aos 980 milhões de euros.

Em termos de investimento, a Jerónimo Martins investiu 90 milhões de euros no Pingo Doce. O investimento foi efetuado em três áreas: i. 10 novas lojas, oito das quais sob o conceito de conveniência Pingo Doce & Go, ii. 29 remodelações profundas e iii. 21 projetos de remodelação mais ligeira.

Do outro lado do Atlântico
Na Colômbia, “apesar de se ter observado alguma volatilidade no segundo semestre do ano“, a JM informa que operou “num ambiente de melhorada confiança do consumidor”. Assim, a operação da Ara registou, em 2018, vendas de 599 milhões de euros, 47,9% acima do ano anterior, salientando a companhia que “a expansão foi a prioridade número um, focada em aumentar a sua presença e a relevância da sua oferta nas diferentes regiões do país”. Além disso, a marca própria, “um dos pilares estratégicos da insígnia”, continuou a ganhar aceitação nas várias regiões, tendo atingido 44% das vendas totais.

Do outro lado do Atlântico, a JM investiu 118 milhões de euros na Ara, abrindo 143 lojas ao longo do ano, destacando que “à medida que a companhia evolui no conhecimento do mercado, conseguiu reduzir o investimento por loja sem comprometer o desempenho das mesmas”.

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