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Restauração

Vem aí o ‘McDelivery’: McDonald’s revela investimentos de 2017

McDonalds Distribuição Hoje

É a notícia de que todos falam esta segunda-feira (6 de março): a McDonald’s vai apostar nas encomendas mobile e num serviço de entregas em casa dos clientes como forma de diversificar as suas fontes de receitas e aumentar os resultados, que desde 2012 têm vindo a cair. De acordo com a Fortune, só nos Estados Unidos da América, as visitas aos espaços físicos da cadeia de restauração caíram em cerca de 500 milhões desde 2012.

Durante um encontro com os seus investidores, a McDonald’s revelou que pretende tornar o serviço de encomendas e pagamentos mobile disponível em cerca de 14 mil restaurantes nos EUA até ao outono, devendo ainda ser contemplados outros mercados importantes para a empresa, segundo a Bloomberg. Depois disso, será altura de introduzir um serviço de entregas.

Steve Easterbrook, CEO da McDonald’s, revelou que “temos uma visão arrojada para o futuro”, que será apoiada sobretudo na tecnologia com o objetivo de oferecer aos clientes da marca uma melhor experiência.

Segundo a Fortune, só este ano, a McDonald’s deverá investir cerca de 1,7 mil milhões de dólares para “voltar a conquistar os consumidores, cerca de dois terços daquilo que será gasto nas lojas existentes, incluindo nova tecnologia”.

Parte desse investimento será aplicado na transformação de 650 restaurantes McDonald’s, que deverão incorporar um novo conceito que a marca chama de ‘Experiência do Futuro’, com quiosques computorizados e com ecrãs touch que permitam aos clientes fazerem o seu próprio pedido e evitar as filas.

No que diz respeito às entregas em casa dos consumidores, serviço que já é oferecido pela McDonald’s em regiões como a Ásia e o Médio Oriente e que obteve receitas de 1000 milhões de dólares em 2016, a marca revelou que está ainda a analisar em que moldes será lançado o serviço.

Sabe-se já, no entanto, que a empresa tem estado a trabalhar com companhias como a Postmates Inc., a Uber Technologies Inc.’s UberEats e a Foodpanda para testar várias abordagens ao serviço, que deverá ser assegurado por uma empresa em regime de outsourcing.

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