Economia circular, transição energética, pessoas, transformação agrícola, pegada de carbono e empreendedorismo responsável são os seis eixos de atuação do Grupo os Mosqueteiros para estabelecer um plano de sustentabilidade.
Economia circular
A retalhista refere que esta área é uma “estratégia essencial” para enfrentar os desafios ambientais contemporâneos, focando-se na redução, recolha, valorização de resíduos.
O Grupo salienta ainda que, atualmente, para alcançar este objetivo, a prioridade é a redução da utilização de embalagens de uso único e matérias-primas virgens.
De acordo com o comunicado de imprensa, em Portugal, a retalhista diz ter evitado a utilização de 29 toneladas de matéria-prima virgem de plástico e cartão, através da incorporação de plástico e cartão reciclado, nas embalagens de marca própria, tendo sido reutilizadas mais de 5.000.000 caixas no transporte de produtos frescos. Estas caixas foram adquiridas pelo grupo e são reutilizadas a cada entrega, evitando a utilização de embalagem de uso único.
Já relativamente à gestão de recursos hídricos, o Grupo apostou na eficiência e conseguiu reduzir o consumo de água nas bases logísticas e sede em 10,8% relativamente a 2022.
Transição energética
Neste setor, o Grupo diz ter investido no aumento da sua produção fotovoltaica, permitindo atualmente a utilização de aproximadamente 3200MW/ano de fontes renováveis, o que representa cerca de 40% do consumo da Base de Alcanena e 25% da Base de Paços de Ferreira.
Segundo a nota de agenda, a partir de 2024, todos os novos pontos de venda do Grupo os Mosqueteiros serão inaugurados com painéis fotovoltaicos. Além disso, para promover a mobilidade sustentável, serão disponibilizados postos de carregamento elétrico nos pontos de venda.
Pessoas
A marca frisa ainda estar empenhada no bem-estar do colaborador, família e saúde, tendo vindo a apostar na oferta de formação em várias áreas, na introdução de dias de férias suplementares, bem como a possibilidade de teletrabalho.
Transformação agrícola
Um dos pilares do plano de sustentabilidade do Grupo passa pela aposta em fornecedores locais e no Programa Origens, criado em 1999 e que conta com a participação de mais de 500 produtores, destinada a promover a produção nacional.
“No futuro, entre os objetivos do Grupo, destaca-se a promoção de um modelo económico agrícola mais sustentável e eficiente, adaptado às exigências contemporâneas”, lê-se na nota de imprensa.
Pegada de carbono
A retalhista avança estar a apostar na redução do consumo de combustíveis fósseis, assim como do consumo de energia nas suas instalações.
Neste sentido, em 2023, a marca salienta ter alcançado uma redução do consumo de energia nas suas instalações de 2600 toneladas de CO2 em Portugal.
Empreendedorismo responsável
Nesta área, o Grupo destaca a importância da proximidade e do apoio às comunidades locais.
Para isso, através dos pontos de venda implantados de norte ao sul do país, a retalhista garante que os impostos são pagos no local, beneficiando diretamente as comunidades em que opera.
Ainda alinhado com este objetivo, em 2023, o Grupo contou com mais de 3 milhões de euros em donativos nos mais de 362 pontos de venda das três insígnias e nas estruturas centrais.