Segundo o Barómetro Europeu do Observador Cetelem, existe uma tendência clara para a convergência, cada vez mais forte, entre os dois canais de distribuição, ao invés de uma separação. Portugal surge, assim, como um país que continua a ser apologista das compras nas lojas. Quando questionados sobre a possibilidade de pesquisar na loja e comprar depois pela Internet, os portugueses estão ainda um pouco céticos. Apenas 6% admitem fazê-lo para produtos como TV, hi-fi, vídeos e eletrodomésticos, uma percentagem inferior à média europeia (14%).
TV, hi-fi e vídeo estão entre os produtos que os portugueses gostam de pesquisar online e efetuar a compra no in situ (63%). Em segundo lugar surgem os eletrodomésticos (62%) e em terceiro os produtos de decoração e mobiliário (53%). Em menor número são citados os produtos de bricolagem e jardinagem (47%).
O estudo indica ainda que para as marcas e distribuidores, é necessário, a partir desta etapa, atrair o consumidor oferecendo um conteúdo online rico, bem implementado e que ofereça uma verdadeira fluidez de navegação. Isto traduz-se igualmente nos consumidores europeus que vão procurar online promoções ou vouchers. 70% têm este reflexo e 22% dos europeus não convertidos consideram esta prática muito útil.
A Internet não é, assim, utilizada apenas como um canal de compra, mas como um canal de acesso à loja. 11% dos europeus declaram mesmo que efetuarão cada vez mais as suas compras nas lojas.

