De acordo com o jornal Público, “o Pingo Doce está muito focado na identificação, na sua estrutura de custos, de oportunidades de ganho de eficiência”.
A análise da Jerónimo Martins ao fim dos pagamentos com cartões de crédito surge numa altura em que a Unicre, os bancos e as cadeias de distribuição estão em negociações para reduzir as taxas cobradas pela utilização dos terminais de pagamento eletrónico.
A Unicre, dona da maior rede de aceitação de cartões de crédito, admite que a grande distribuição, “devido ao volume, tem obviamente uma importância significativa” no seu negócio. “Estamos seguros que o teste (do Pingo Doce) demonstrará a relevância que os pagamentos eletrónicos têm para os consumidores e, consequentemente, para os comerciantes”, diz a empresa.
Fonte da Sonae, dona do Continente, revelou àquele jornal que lamenta que “independentemente dos esforços realizados até ao momento, as taxas pagas em Portugal para aceitação de cartões de débito e de crédito continuam desproporcionalmente elevadas, representando mais de 2,5 a três vezes àquelas que se pagam na generalidade dos países europeus”.