Os novos produtos, serviços ou negócios desenvolvidos na área do retalho e produção geraram, nos últimos cinco anos, 10% das receitas das empresas e 20% do seu valor empresarial. A conclusão é do inquérito anual “New-business building” da McKinsey & Company, que teve como base mais de mil líderes empresariais de várias áreas em todo o mundo.
De acordo com a análise feita ao relatório, o peso dos novos negócios nas receitas e valor empresarial do retalho e produção é inferior ao panorama geral, onde foram responsáveis por 12% das receitas e 21% do valor empresarial. O valor relativo empresarial das receitas geradas pelos novos negócios no retalho e produção é 2,2 vezes maior que as receitas do negócio principal.
Para a construção dos novos negócios, em média, as empresas do retalho e produção investiram 3% das suas receitas anualmente. O valor é inferior à média de 5%. Os líderes esperam que os negócios construídos nos próximos cinco anos gerem 2,7 vezes mais receitas que os construídos nos últimos cinco anos. De 10% das receitas pretende-se que se atinja os 28%.
O maior foco na construção de novos negócios deverá ser no retalho digital (61%), seguido pelos produtos conectados (32%), produtos físicos (31%), ecossistema e/ou marketplace (30%).
No campo da sustentabilidade, 44% dos inquiridos acredita que os serviços físicos sustentáveis (captura de carbono, embalagens recicláveis, entre outros) serão a área em que as suas empresas possivelmente mais investirão nos próximos anos. No lugar seguinte estão os produtos e ou materiais sustentáveis (33%).
Finalmente, a Internet of Things (37%), a Inteligência artificial/machine learning (31%) e o blockchain (21%) sãos as tecnologias apontadas como possíveis ajudas para cumprir as propostas de valor nos novos negócios. O metaverso, por exemplo, só é apontado por 8%. A nível geral, a inteligência artificial é a principal resposta e a segunda a Internet of Things, uma inversão do panorama do retalho e produção.