A Mars anunciou que, em 2023, registou uma redução recorde de 8%, em toda a sua cadeia de valor, nas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) comparativamente a 2015.
Já nos últimos oito anos, as emissões de (GEE) da empresa reduziram 16%, o equivalente às emissões de carbono de mais de 1,3 milhões de automóveis a gasolina num ano.
Os dados apresentados são resultado da divulgação do Relatório de Sustentabilidade da empresa referente a 2023, que sublinhou estar “cada vez mais perto de alcançar net zero até 2050”.
De acordo com o comunicado de imprensa, no ano passado, aquando da publicação do Roteiro Mars Net Zero, a marca comprometeu-se a investir mais de 1 mil milhões de dólares ao longo de três anos, e, se necessário, a canalizar mais recursos financeiros para este fim, até que o objetivo net zero fosse alcançado.
“Os resultados agora alcançados indicam que estamos a cumprir com o nosso objetivo e estratégia de negócio: continuar a crescer enquanto reduzimos as nossas emissões de carbono. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas vamos continuar a acompanhar os progressos da ciência e a mostrar como uma empresa pode ter bons resultados financeiros e, ao mesmo tempo, ter um impacto positivo no meio ambiente”, afirmou Poul Weihrauch, Diretor Executivo da Mars.
Segundo a nota de imprensa, quase 60% da pegada de GEE da cadeia de valor da empresa provém de ingredientes agrícolas, o que tem levado a Mars a apostar em iniciativas de agricultura inteligente.
“Através de apoio financeiro e de formação aos agricultores, para que acelerem a adoção de práticas agrícolas regenerativas, estes projetos vão melhorar a saúde do solo e a resiliência das explorações agrícolas”, lê-se na comunicação.
Para Barry Parkin, Diretor de Sustentabilidade e Procurement da Mars, “as últimas reduções de carbono mostram que estamos no caminho certo para atingir uma redução de 50% até 2030. Mas, apesar de orgulhosos deste progresso, sabemos que temos ainda muito trabalho pela frente. Os programas com os agricultores são extremamente importantes, pois facilitam a transição para uma agricultura climaticamente inteligente e regenerativa”.