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Marcas de luxo alavancam crescimento

Marcas de luxo alavancam crescimento

As marcas dos artigos de luxo são as responsáveis pela abertura de mais de 23% de novos espaços comerciais durante o ano passado.

As marcas dos artigos de luxo são as responsáveis pela abertura de mais de 23% de novos espaços comerciais durante o ano passado, de acordo com o mais recente estudo realizado pelo serviços imobiliários CB Richard Ellis (CBRE), “How Global is the Business of Retail?”.

 

 

 

Hong Kong manteve a sua posição cimeira de mercado mundial “mais popular” para os retalhistas de artigos de luxo, atraindo 91% das marcas de luxo que fazem parte do estudo da CBRE. Londres assume o segundo lugar, atraindo 87% dos retalhistas de artigos de luxo, seguido pelo Dubai, em terceiro lugar, com 85%. No total, a Ásia é responsável por oito cidades do top 15 das marcas de luxo, com Taipé, Pequim, Xangai e Singapura presentes no top 10.

 

 

 

 

Carlos Récio, Associate Director de Agência de Retail da CBRE Portugal, comentou que «o estudo da CB Richard Ellis reflecte em parte, o estado actual da economia do mercado mundial. O grupo denominado BRIC, constituído por Brasil, Rússia, Índia e China é nos dias de hoje um dos principais players económicos mundiais, criadores de riqueza, sendo por esse facto, um mercado emergente e extremamente apetecível para o retail de luxo. Importa ainda salientar, a liderança do Oriente com a China e outras regiões da Ásia em grande destaque, enquanto que na Europa ocidental os números estabilizam mantendo um crescimento gradual, e permanecendo Londres no 2.° lugar do ranking.

 

 

 

 

Focando Portugal, e embora naturalmente Lisboa não esteja presente no Top15, assistimos a uma procura acentuada de espaços comerciais para a entrada no mercado Português de novas insígnias, localizando-se essa procura em três zonas estratégicas: a zona do Chiado onde podemos encontrar neste momento a “Hermès”, “Marc Jacobs”, “Diesel”, “Hugo Boss”, entre outros, a Rua Castilho com a “BCBG MAXAZRIA”, “Karen Millen”, “Escada Sport”, “Hoss Intropia”, “Max&Co”, “Coccinelle” e, finalmente, a Avenida da Liberdade que apresenta hoje uma oferta prime com fortes sinais de investimento. A principal avenida da cidade de Lisboa conta já com um vasto leque de marcas de luxo como “Hugo Boss”, “Erminigildo Zegna”, “Louis Vuitton”, “Burberry”, “Longchamp”, “Emporio Armani”, “Tod?s”, “Loewe”, “Mont Blanc”, “D&G” e, desde o final do semestre, a Flagship “Prada”, que nos orgulhamos de ter colaborado neste processo, um sinal claro do investimento por parte das marcas de luxo também em território nacional».

 

 

 

 

Atraídas pelo forte crescimento de países como a China e o Brasil, muitas marcas começam a considerar mercados até agora inexplorados nos seus novos projectos de expansão. O Brasil está a tornar-se rapidamente num novo destino de luxo, como resposta ao desenvolvimento da sua economia e crescimento da classe média. A Burberry, abriu recentemente a sua primeira loja em Brasília e apresenta projectos para abrir mais quatro lojas ainda este ano. A Louis Vuitton abriu recentemente três flagship stores em Xangai e ainda outras marcas como a Tiffany & Co., Hermés e Prada estão em forte expansão pela China.

 

 

 

 

Joel Stephen, do Departamento de retail services da CBRE na China, comentou que «os consumidores dos mercados emergentes têm em comum o facto de procurarem frequentemente modos de exibir a sua recente riqueza. Tal aplica-se particularmente ao comprador de luxo na China, que procura cada vez mais e entusiasma-se por todas as novas marcas que entram no mercado».

 

O estudo analisou a presença de 294 dos mais prestigiados retalhistas mundiais em 69 países, expondo a globalização da indústria de retail por país e cidade, destacando as diferenças entre sectores e regiões e identificando tendências nos modelos globais de expansão do sector de retail.

 

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