O EBITDA consolidado da JM cresceu 5,1%, atingindo 777 milhões de euros. A margem EBITDA do Grupo atingiu 6,6% das vendas, a redução de 30p.b. em relação a 2012 a dever-se “essencialmente ao investimento no posicionamento de preço realizado pela Biedronka e ao investimento nos novos negócios, Ara na Colômbia e Hebe na Polónia”.
De acordo com Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração da JM “2013 foi, para Jerónimo Martins, um ano exigente e de grandes desafios. Desde logo, o arranque, em março, das operações do Grupo na Colômbia, um país que nos recebeu bem e que as 36 lojas Ara que aí abrimos até Dezembro nos estão a permitir conhecer cada vez melhor”.
Sobre Portugal, o responsável indica no comunicado que “ num contexto recessivo em 2013, o Pingo Doce apresentou um desempenho muito positivo, fruto de uma dinâmica promocional intensa e geradora de oportunidades de poupança, real e imediata, para as famílias”.
Biedronka a prioridade estratégia da JM
A Biedronka gerou 77% do EBITDA do Grupo. O EBITDA da Companhia cresceu 8,7% para 600 milhões de euros, uma margem de 7,8% das vendas (8,2% em 2012) impactada essencialmente pelo investimento de reforço de posicionamento de preço através de promoções e campanhas de comunicação.
Sobre a Polónia, Pedro Soares dos Santos indica: “a Biedronka na Polónia mantém-se como a nossa primeira prioridade estratégica, o nosso principal destino de investimento e o nosso motor de crescimento.”
Pode ainda ler-se no comunicado que “face a um ambiente de desaceleração do crescimento do consumo privado, também a Biedronka iniciou, em Julho, um reposicionamento da sua estratégia comercial, juntando aos preços baixos – que desde sempre caracterizam esta cadeia – uma lógica promocional de elevado impacto, que se foi reforçando ao longo do semestre”.
Preparados para 2014
Soares dos Santos sublinha o optimismo face a 2014: Considero que, nas várias geografias, fomos capazes de construir um conjunto de resultados sólido e confirmar a nossa capacidade de geração de cash flow mesmo perante a exigência dos investimentos realizados. Estamos, por isso, bem preparados para enfrentar 2014, um ano em que esperamos que o ambiente económico e concorrencial se mantenha difícil e intenso nos diferentes países”.